domingo, 16 de junho de 2013

Calosidade dos Fatos

Chega a ser cômico o quanto nos acostumamos com as coisas. No primeiro dia foi ruim, no segundo péssimo, mas o tempo sempre se encarrega de tornar as coisas mais suportáveis. É como aquela boa e velha frase "não há nada com quem você não se acostume". A força do hábito é uma realidade inexorável. E hoje, eu encaro isto de uma maneira muito positiva.

Já vivi inúmeras situações em que eu pensei nunca me adaptar. Trabalho, amores, amigos, rotinas... E você, ser humano, parece que foi feito para superar. Fomos feitos para ultrapassar os obstáculos e continuar a gênesi da vida. E em geral eu continuo. Em geral eu persevero. Até pq para ser uma pessoa melhor é preciso ceder muitas vezes. Mas muitas vezes não significa todas as vezes e hoje eu percebo que quem sempre se adapta, sofre as sequelas das explorações, sejam elas vindas de amigos folgados, namorados fdp ou sistema social/político/econômico.

É engraçado como isso se encaixa atualmente na minha vida e como é necessário ter senso crítico para escolher o que vale a pena se acostumar e o que vale a pena revolucionar.

Hoje, este post vai a favor das esperas que eu não quero mais fazer por ninguém, para não dar preferência para quem eu sou opção, mas este post também é a favor da luta, que nasce nos brasileiros e da qual eu sou tão a favor: não devemos nos acostumar meus caros! Os calos são bem vindos, mas só para o que nos deixa mais fortes e não mais alienados.