Eu me pergunto todos os dias, e em algumas fases, diversas vezes por dia, até que ponto queremos chegar. Sei que já falei deste assunto algumas vezes aqui, mas toda a agonia que posso sentir a respeito do meu futuro está impressa nesta questão: até onde?
Pq é uma coisa meio maluca pensar que você é você e vai evoluir simplesmente para uma versão 2.0 sua e não para outra pessoa. Eu olho ao redor (e nos facebooks também) e me pego sempre querendo ser igual a outra pessoa. Aliás, querendo de fato ser outra pessoa e ter outra vida. Mas eu tenho uma vida maravilhosa! E que aliás, está cada dia melhor. Eu tenho uma família completamente buscapé, mas que me ampara e me ajuda. E que já viveu em pé de guerra, mas que finalmente eu descobri a fórmula mágica para driblar isto (que fique como dica: o segredo da convivência é a não-convivência). Eu reclamei muito que os ônibus eram cheios e que muitas horas da minha vida eram roubadas pelo transporte público. E agora eu finalmente posso andar de carrinho e ganhei de quebra um motorista. E por falar nele, eu tenho o melhor namorado do mundo e se hoje isto é apenas um post e não uma avalanche na cabeça de um de vocês, acredite; é só pq ele me mantém serena.
Eu tenho um monte de amigos e ando trocando eles por páginas de Harry Potter e por filmes. A minha mizantropia está no auge e o pior é que eu não estou me importado muito. A minha conta de telefone está cada vez mais barata e eu não tenho vontade nem de atender ele. Ultimamente eu andava achando todo mundo chato, mas não tardei a pereber que a chata era eu. Eu não sei se faz parte da evolução de todo mundo se comparar com os outros, sentir um pouco de inveja e se isolar. Mas eu juro que nada disso é de propósito e eu juro tbém, queridos amigos, que eu gosto muito de vocês. Do meu jeito torto, que eu descubro um pouco mais a cada dia, mas eu gosto.
E é por isso que eu me pergunto até onde. Quanto eu quero ganhar, quão bonita eu desejo ser, quantos trófeus eu precisarei colecionar e quantas pessoas eu precisarei vencer? No fundo eu sei, lá dentro de mim, que eu só preciso vencer a mim mesma e continuar. Pq não há nada nos esperando no final do arco-íris. Muito menos um pote de ouro.
Pq é uma coisa meio maluca pensar que você é você e vai evoluir simplesmente para uma versão 2.0 sua e não para outra pessoa. Eu olho ao redor (e nos facebooks também) e me pego sempre querendo ser igual a outra pessoa. Aliás, querendo de fato ser outra pessoa e ter outra vida. Mas eu tenho uma vida maravilhosa! E que aliás, está cada dia melhor. Eu tenho uma família completamente buscapé, mas que me ampara e me ajuda. E que já viveu em pé de guerra, mas que finalmente eu descobri a fórmula mágica para driblar isto (que fique como dica: o segredo da convivência é a não-convivência). Eu reclamei muito que os ônibus eram cheios e que muitas horas da minha vida eram roubadas pelo transporte público. E agora eu finalmente posso andar de carrinho e ganhei de quebra um motorista. E por falar nele, eu tenho o melhor namorado do mundo e se hoje isto é apenas um post e não uma avalanche na cabeça de um de vocês, acredite; é só pq ele me mantém serena.
Eu tenho um monte de amigos e ando trocando eles por páginas de Harry Potter e por filmes. A minha mizantropia está no auge e o pior é que eu não estou me importado muito. A minha conta de telefone está cada vez mais barata e eu não tenho vontade nem de atender ele. Ultimamente eu andava achando todo mundo chato, mas não tardei a pereber que a chata era eu. Eu não sei se faz parte da evolução de todo mundo se comparar com os outros, sentir um pouco de inveja e se isolar. Mas eu juro que nada disso é de propósito e eu juro tbém, queridos amigos, que eu gosto muito de vocês. Do meu jeito torto, que eu descubro um pouco mais a cada dia, mas eu gosto.
E é por isso que eu me pergunto até onde. Quanto eu quero ganhar, quão bonita eu desejo ser, quantos trófeus eu precisarei colecionar e quantas pessoas eu precisarei vencer? No fundo eu sei, lá dentro de mim, que eu só preciso vencer a mim mesma e continuar. Pq não há nada nos esperando no final do arco-íris. Muito menos um pote de ouro.
