quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Admirando por aí

Eu acho engraçado como o que eu admiro nas pessoas varia muito. Quer dizer, são as mesmos pontos que eu observo, como já comentei no post Desejo, Necessidade, Vontade; inteligência, aparência, serenidade e outras coisas. Mas uma pessoa pode ser inteligente de diversas formas. Então eu admiro a Ana que é médica e sabe todas as coisas na teoria. E eu admiro o meu pai, que é só auxiliar de enfermagem, mas que sabe das coisas na prática. Eu admiro o Ico, meu chefe, que trabalha pra caramba, se esforça e nunca reclama. Mas tbém admiro a Alê, minha aluna, que não faz nada e nem se abala com as críticas das pessoas. Eu pago um pau imenso pra Marina, com aquele cabelo à Grazi Massafera e sua bunda de panikete. Mas eu também acho a Regiane linda, que é bem magrinha, corredora, morena e bem mais desencanada.

Bem, a gente pode admirar todo o mundo, eu sei que não tem problema. Mas eu quando admiro quero um pouco ser igual. E fica uma maluquisse bem engraçada quando eu quero ser como a Mônica (minha aluna) que é uma verdadeira Barbie, e quando quero ser (quase ao mesmo tempo), a Talita, que anda sem maquiagem e se comporta feito menino.

E é por isso que eu me sinto tão múltipla. Pq foco e determinação são bons, mas bom mesmo é ser livre. Então a cada dia eu acordo sendo uma Cinthia. E a de hoje queria mesmo era dar uma festa! =)

domingo, 9 de outubro de 2011

Extra! - Um novidade dentro de você

Eu realmente gostaria de não ser tão neurótica em ser boa em tudo o que faço. E gostaria de rir de todos os defeitos. E de todas as coisas que dão errado. E não gosto que depositem muita confiança em mim. E nem que tenham expectativas. Eu tenho um medo danado de decepcionar quem eu amo. E isso não é um tipo de perfeccionismo. Ou talvez até seja, mas eu nunca pensei nisto desta forma.

Eu tenho uma necessidade de ser admirada que não é minha. E uma tendência para controlar tudo que não é saudável. E eu hoje me questiono se já fui em algum momento a pessoa que eu pensei que era do tipo "deixa a vida me levar".

Estes dois parágrafos são uma completa novidade para mim e eu não sei se sempre fui assim e só reparei agora ou se mudei há tão pouco tempo que nem reparei que o meu discurso já não estava condizente.

Hoje está tudo meio desorganizado. Mas não tem crise e nem melodrama. Algumas lágrimas talvez, mas só para deixar o coração esvaziar e cabeça entender tudo.