quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cor de burro quando foge

Criança é um bicho engraçado, não é?
Tem cada brincadeira! E uma imaginação... Uh! Incrível!

Criança não se preocupa com a hora se a brincadeira está boa. E criança inclui rapidinho quem ela não conhece quando o tema é diversão. Criança é direta e entende tudo. E joga na cara se você se contradizer ou mudar de idéia. Tem memória boa... Arrisco dizer que os melhores momentos de nossa vida depois que crescemos são aqueles em que "voltamos a ser crianças".

Criança pode ser boazinha, malvada ou manipuladora, igualzinho adulto. Mas as crianças não tem os calos do mundo e nem a amargura que ronda os que já tem 32 dentes.

Eu me lembro de quando era criança e da amizade linda que eu travara com minhas primas. E me lembro também que foi num verão de adolescente que as coisas nunca mais foram as mesmas. E sabe pq? Pq já éramos adultas demais para 'se ferrar' uma pela outra. Já tinhamos compreendido o que significava 'limpar a própria barra'...

E por falar em barra (barra-manteiga), foi de uma brincadeira infantil que eu tirei o título desde post (Elefantinho Coloriiiido! Que coooor? rs). Acho que os meus primos mais velhos é que introduziram esta história de "cor de burro quando foge" na brincadeira. Eu cresci acreditando que esta cor era a cor do muro! rs Mas alguém por aí sabe realmente de que cor fica o burro quando foge? =)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rebolando

Vocês vão me achar muito fútil e eu nem posso dizer que é tudo coisa do passado e que isso é a mais pura e simples lembrança. Eu gosto até hoje! E o Mau diz que as músicas que ouvimos no banheiro são as que mais gostamos e eu confesso; eu ouço Sandy e Júnior no banheiro, sim! Pq ela é linda e delicada, pq as músicas dela sempre são bonitinhas e pq nós acreditamos no amor!

E se este é o romance da Sandy, será que o meu não é este aqui:

"- Garota, o que que eu faço pra ganhar seu coração?
Me diz o que eu não faço, vou até lamber sabão.

- Sai fora garoto, nem pensar. Você eu passo.
Namorar contigo é coisa que eu não faço.

Pra você mudar minha cabeça?
Ah vai ter que rebolar, rebolar e rebolar...


- Garota corta essa, rebolar não fica bem.
Se eu lhe der um beijo, vai, me chama de meu bem.


- Carinha, eu tô fora, é melhor se segurar.
Você não faz meu tipo, não insista que não dá.
Pra você me dar um beijo?

Ah você vai ter que rebolar, rebolar e rebolar...


- Te dou a minha vida, faço tudo, piso fundo.
Enfrento o Mike Tyson, dou bolacha no Edmundo.

Esse jogo duro não vai te levar a nada.

Entre eu e Fábio Júnior, sou mais eu nessa parada.


Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar

- Garoto atrevido, tô achando que é meu tipo
É tão cara de pau, é bobalhão, mais é bonito


- Eu tô apaixonado e topo o que der e vier
Contigo, com dois tigos, quantos tigos que quiser

Pra alguém nos separar é ruim, hein?!

Ah vai ter que rebolar, rebolar e rebolar...


- Aí também gamei, você é um cara decidido
Já sabe o que quer, fez tudo pra ficar comigo
Não sei o que eu ví nesse gênio de besteira

Eu pirei de vez nesse maluco, deu bobeira
"

E acho que foi mesmo "rebolando" que o meu coração encontrou sossego... Não?
Tudo bem que demorou uns dois anossss, rs, mas dizem por aí que vale a pena esperar ;]


Amo você!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Para ser melhor

Até o começo da minha adolescência eu não poderia me imaginar comendo brócolis. Simplesmente era incabível no meu paladar. E não importava quanto a minha mãe insistisse, eu simplesmente não gostia. Purê de batatas eu também levei séculos para aceitar. Nem no cachorro-quente eu queria. E acho que poderia listar mais um monte de itens de coisas que não desciam de jeito nenhum, e que agora eu adoro. Hoje eu acho que comeria até sorvete com brócolis de tanto que gosto! Quando posso escolher, escolho brócolis. Gosto no arroz, na salada, no yakissoba, em qq lugar. E agora estou desafiando meus próprios hábitos e tentando colocar o tal do chá na minha alimentação. Parece que vai ser bem difícil pq o dito já é ruim e ainda eu coloco adoçante no lugar do açúcar...pronto, "azedou" de vez.

Mas o que eu quero dizer com tudo isso é que somos seres mutáveis. E eu não gosto de ouvir as pessoas falando; "olha, eu sou assim!"

Não se é assim, se está assim. Pq dentro de nós há a possibilidade da mudança. E eu acho muito bonito ver as pessoas se esforçando para serem melhores. Até que ponto? Até qualquer ponto. Não há metas, há desafios constantes. Não se conforme, não se defina. E esteja aberto a possibilidades. Sempre!

[>] - Vento Noturno do Verão - Nando Reis

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bebes

Eu evito alguns assuntos polêmicos aqui no blog pq não sou uma mestra na arte da argumentação, mas eu tenho ouvido de tantas pessoas queridas coisas a respeito desta temática, que simplesmente não dá para evitar. A minha pergunta é: você bebe? Se sim, para que? Pq eu juro que não entendo.

As bebidas alcoólicas são tão populares na nossa sociedade que eu praticamente nem consigo imaginar a vida sem elas. Não a minha vida, a dos outros! Pq eu passo muito bem sem. E quando eu digo que não entendo é pq parece meio sem sentido mesmo. Do que você gosta no ato de beber? Do gosto? Da sensação? Do grupo?


Pq se for do gosto, eu até concordo. Eu como guloseimas hiper-calóricas a rodo e depois me mato na academia. Mas pra mim isso tem muito sentido, pq é prazeroso saborear e está ligado a muitas questões hormonais também.


Se for da sensação, eu já começo a desconfiar da sua lógica, meu bem. Pq, me corrija se eu estiver enganada, mas não me parece muito agradável sentir os meus reflexos mais lentos, a minha boca ligeiramente dormente e um calor repentino. A palavra entorpecer também não soa muito bem aos meus ouvidos, pq eu adoro enxergar bem, saber o que estou fazendo e ser a dona do meu próprio nariz. E no fundo eu acho um pouco estúpido você gostar de ficar abobado.


Se for algo mais social até tem sentido, mas eu defendo outros tipos de ferramentas para a ocasião. Pq quando o critério é social podemos formular dois segmentos: você bebe como uma "desculpa" para estar com os amigos, ou seja, um meio. Ou você bebe para perder a timidez e se soltar mais.
No primeiro caso, seja sincero, você não tem uma desculpa melhor? Saia para comer, para dançar ou simplesmente para conversar! No lugar de uma cervejinha peça um suco, uma água, refrigerante. Se este grupo valer a pena você ficará tão entretido que nem sentirá falta de bebida alguma.

No segundo caso... bem, você me perdoa se eu te achar um pouco idiota? Pq não seria muito mais eficiente você tentar melhorar a sua timidez, tentando refletir sobre isso e aos poucos ir ficando cada vez mais a vontade sendo quem você é do que precisar encher a cara e estar num estado de semi-consciência para poder se divertir?

Pode ser que eu esteja tendo uma visão um pouco radical do assunto e que muitos me digam: "Olha Ci, uma caipirinha não faz mal a ninguém!," e eu vou dizer que é verdade, que não, não faz mal. Mas para mim não faz nada bem depender de algo para ser feliz. Seja na lata de cerveja ou na dose de uísque, o meu bem estar não pode estar atrelado a algo deste tipo. Não mesmo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Canalhices a Parte

Eu realmente seria uma boa pessoa, se não fossem alguns ínfimos detalhes. Não é certeza, mas tenho uma leve suspeita que todo mundo tem um lado um pouco canalha da vida. Alguns mais, obviamente. Em especial os homens (aquele bando de safados!rs). Mas de qualquer forma, como eu sempre abro a minha vida pra vocês, eu vim mostrar o meu lado canalha, que obviamente não é muito bonito, mas que sim, ele existe!

Eu sou uma destruídora de lares.

Bem, eu vou ser recriminada por toda minha vida por conta desta confissão, mas a verdade é que eu sou um pouquinho destruidora de lares. Não que eu procure destruir relacionamentos, ou me envolver com homens casados, não é isso. Mas eu sou uma pessoa livre, e não levo a culpa para casa se ela não for de fato minha.

Estive pensando nisso por conta de discussões com amigos a respeito de pessoas casadas que saem piriguetando por aí, e quer saber? Cada um é responsável por suas atitudes. Eu vou continuar me esforçando para ser o mais bonita e interessante possível, e talvez pela minha carência, vou jogar um charme no ar, se o seu marido pegar meu bem, eu sinceramente não tenho nada a ver com isso.

Eu finjo estar bem mais interessada do que realmente estou.

Bem, eu gosto de ter um jeito meigo de ser. Posso estar querendo matar o cabra por me ligar em horários nada a ver ou por pura e simplesmente existir, mas eu sempre vou responder com um sorriso maroto e dizer que estou feliz. Pq? Sinceramente eu não sei. Acho que estou acostumada a fazer o tipo boa-menina-que-se-apaixona-perdidamente-em-dois-dias. E dar corda até certo ponto é um aspecto da minha insegurança. Um aspecto que eu juro que vou tentar melhorar.

Eu tenho umbigocentrismo.

Bem, dizem por aí que pimenta no fiofó dos outros é refresco. E acho que concordar, pelo menos em parte, com este dito popular está ligado ao meu singelo egoísmo. Mas eu tenho lido muitas coisas últimamente. Coisas que estão me fazendo repensar o meu modo de viver. E não teria muito mais sentido falar sobre justiça, humanidade e soliedariedade quando nos colocamos no lugar do outro? Pena que algumas vezes o outro já está ferrado na vida, e se colocar no lugar dele não é nada fácil, rs.

Mas eu acredito que o reconhecimento é mesmo o primeiro passo. E se for, este post representa o meu.