sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Bye Bye 2010

Eu já sentei umas três vezes para escrever este post. E está difícil desta vez também. Não é só um bloqueio criativo, é pq 2010 foi um ano verdadeiramente maravilhoso. 2010 superou toda e qualquer expectativa que eu poderia ter. Eu passei 2008 e 2009 em crise (filosófica, profissional, afetiva e o c****** a quatro), pra compreender o que acontecia dentro de mim. E eu sabia que depois de tanta introspecção as coisas tenderiam a ser melhores, mas eu sinceramente não esperava que fossem tão melhores.

Foi um ano que começou em branco. Sem trabalho, sem idéias, sem nada. Mas com uma imensa vontade. E foi desta vontade que eu tirei impulso para começar tudo. Eu mudei de área dentro da minha profissão aos trancos e barrancos. Morri de medo de não conseguir dar uma boa aula, de não ser motivante ou de não aguentar. Eu chorei inúmeras vezes na frente do computador tentando decorar os mixes do Jump. Eu voltei de uma centena de aulas chateada achando que aquilo não era pra mim. Eu fiquei semanas inteiras ouvindo músicas para entender o que poderia fazer minha aula ser melhor.

Sabe, tudo na minha vida é deste jeito. É penoso e difícil. E eu sou dramática, mas não desistente. E sendo assim eu agradeço, pq eu sei o valor das coisas. Pq eu dou cada aula com o coração. Pq eu sei o preço de aprender e faço muita, mas muita questão de ensinar. Superar tudo isso foi realmente incrível e me apresentar como professora de ginástica, dança ou pilates é imensamente bom.

Neste ano eu peguei todas aquelas resoluções internas do meu 2009 e coloquei em prática. Eu consegui ser mais calma e paciente e todo mundo reparou a diferença. Eu fiz um monte de viagens que queria. Comprei milhões de tralhas e apesar das minhas frustrações a respeito do custo da vida, eu fiquei feliz em poder fazer algo realmente útil com o dinheiro que ganhei; ficar contente.

Neste ano eu também encontrei uma pessoa. Daquelas para dividir tudo. Aquela que eu tanto queria e que eu sempre sonhei.

E o mais engraçado é que ele estava lá o tempo todo, só eu não tinha visto. E hoje não importa se são lágrimas ou piadas, ele fica do meu lado e me dá a mão. E deste jeito a vida é bem mais colorida.

Mas o melhor de tudo foram as pessoas... Os amigos. Puxa! Como são incríveis! Alguns se perderam no caminho, outros abandonaram o caminho. Não tem problema. Eles construíram o meu 2010 junto a mim. Eles contribuiram, ensinaram, aprenderam, sorriram, choraram... Eles VIVERAM este 2010 comigo.

E é por isso que está sendo tão difícil escrever. Pq eu simplesmente não tenho palavras para agredecer por um ano tão bom. O meu 2011 está cheio de projetos, planos e sonhos. Mas eu quero muito que ele seja tão humano e tão verdadeiro como foi 2010.

sábado, 25 de dezembro de 2010

O Natal e suas vertentes

Bem, um monte de blogs parceiros aí do lado estão criticando o Natal, dizendo que a galera esquece do sentido verdade, de Jesus e blablablá. Que o pessoal só fica bonzinho nesta época e que você tem que fazer média com todo mundo. Sinceramente? Se você pensa assim, assuma-se para a vida querido e passe sozinho, sem peru e sem árvore.

Tem um monte de gente que critica quem esqueceu Jesus, mas eu também nem lembro dele, até por que não sou religiosa. O Natal pra mim já é há muito tempo um momento de reflexão, de tentar resgatar laços que estão quase dissolvidos, de tentar fazer pelo próximo algo que você ainda não fez (independente de ter feito muito ou pouco no restante do ano), de TENTAR, literalmente. Pq a vida nos cobra resultados todos os dias. Nos cobra horários, metas, sorrisos. E no Natal é a sua chance. É o momento em que todo mundo lembra de coisas que passaram batidas durante o ano, que respira fundo e tentar começar ser um pouco melhor.

É no Natal que eu presenteio alguns amigos... E sabe pq? Pq eu não tenho dinheiro pra dar quinquilharias para eles o ano todo. E que dar um presente nesta época não significa só Feliz Natal. Significa: "Olha, obrigada por este ano inteiro, você é importante e eu me lembrei de você.". A grande maioria fica repetindo por aí bravamente que estes presentes poderiam ser dados o ano todo, que não gostam da obrigação. E quer saber a verdade? Duvido que esta turma daria algum presente se não fosse o Natal. Certamente eles usariam desculpas como a vida corrida, a falta de grana ou qualquer coisa do gênero. E sabe pq? Por causa daquela velha história; quem quer arruma um jeito, quem não quer arruma uma desculpa.

Então mesmo que seja só um dia para boas ações ou para reunir a família, um dia é melhor do que nenhum dia. E pra mim, já vale a pena.

E o Natal daqui foi regado a muita risada (pq a minha família é buscapé), muita comida boa (pq adulto só pensa nisso) e muitos presentes (pq ainda temos um lado capitalista/infantil). Muita paz e harmonia também... Ainda bem!



Natalina!


Galera!

Que o almoço de Natal daí seja tão alegre quanto tenho certeza que vai ser aqui! =)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Eu recomendo

Sabe, eu não sou uma jovem-senhora e a minha experiência de vida não faria inveja a ninguém na casa dos 30. Mas eu aprendi algumas coisas importantes, olhando erros e acertos alheios ou com os meus próprios. Então com uma cada de Use Filtro Solar, eu dou as minhas recomendações:

- Pague o que você deve
Não importa se está difícil pra você ou qualquer coisa do tipo. O outro merece respeito ao compromisso travado.

- Seja honesto e se possível sincero
Não dá para falar a verdade o tempo todo, mas é possível fazer um esforço e também é completamente possível viver sem roubar ninguém.

- Aceite algumas verdades
Mesmo que doam, que sejam amargas ou que o façam chorar. Precisamos nos manter abertos e atentos para poder ouvir, aceitar e aprender.

- Peça desculpas
Alivia o coração e evita atritos e indisposições desnecessárias. Orgulhinho besta já não é mais moda e se redimir tem o seu mérito.

- Faça as coisas pelos motivos certos
Ou seja não se case por comodismo. Não trabalhe no que não gosta só por dinheiro. Não vale a roupa suja a prestação. Resolva ou ficará com bolas de tênis na garganta e vidros embaçados nas janelas.

- Dê valor
Por que as coisas passam e acabam rápido.

- Sorria
Por que libera endorfinas, por que relaxa a musculatura, por que abre portas e por que alegra o coração.

Ah, e já ia me esquecendo: Use Filtro Solar! =)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Arte de Nada Fazer

E eu cheguei naquele ponto surtado de "EU PRECISO DE FÉRIAS"!... rs
Então, encontrei uma música que tem tudo a ver comigo.
Uma verdadeira admiradora do ofício de nada fazer =)

O movimento está para o repouso
assim como o sofrimento está para o gozo
o sofrimento está para o gozo
assim como o movimento está para o repouso

Por isso eu faço tudo pra não fazer nada
ou então não faço nada pra fazer tudo
eu gosto de deixar a onda me levar sem nadar
deixar o barco correr
mas como o povo diz que Deus teria dito
"faz a tua parte que eu te ajudarei"
melhor considerar o dito por não dito e dizer
"tudo que eu puder farei"

O movimento está para o repouso
assim como o sofrimento está para o gozo
o sofrimento está para o gozo
assim como o movimento está para o repouso

Meu bem
eu sei que posso estar cantando prosa
e como é perigosa a minha afirmação
sair do movimento bem que pode ser um tormento
eis outra constatação
o fato é que eu sou muito preguiçoso
tudo que é repouso me dará prazer
se Deus achar que eu mereço viver sem fazer nada
que eu faça por merecer

Gilberto Gil
Pop Wu Wei

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O discurso positivo de uma derrotada

Bem, hoje é dia da "Entrega Oficial" da minha famosa lista de 101 coisas em 1001 dias... É gente, parece que não, mas o tempo passa! E rápido! Eu diria até que voa. E bem, como vocês podem dar uma olhadinha aqui, eu não consegui completar a lista. Cumpri 60 itens de 101, o que dá cerca de 59%. É uma bosta, eu sei. Mas os últimos tempos e especialmente este ano, foram tão intensos!

De certo eu não cumpri todos os itens, mas eu me sinto tão realizada! Sei que ainda é cedo para este discursinho barato de final de ano, mas é bem verdade que inevitavelmente terei de fazê-lo. Pq em 2009 eu me tornei adulta, mas em 2010 é que eu finalmente descobri o valor da independência e o preço de um apartamento. É verdade que eu não fiz um cruzeiro, como pedia o item nº7, mas eu andei de avião pela primeira vez e conheci Fernando de Noronha. Eu não publiquei nenhum Pibick ou Artigo Científico, mas eu aumentei consideravelmente o meu salário, mesmo que este continue uma porcaria. Eu não consegui cumprir o item 99, mas eu compartilhei ele com a pessoa mais especial que eu poderia encontrar e ele rende muitos assuntos e muitas risadas. Eu não assisti nenhum dos filmes e seriados aos quais eu tinha me programado, mas eu trabalhei, dancei e namorei bastante; o que me faz pensar que fiz boas trocas.

Esta lista foi feita há quase 3 anos. Eu ainda tinha 20. Eu ainda estava na faculdade. Eu ainda não era professora de dança e nem de ginástica. Então, mesmo com estes 41 itens não cumpridos, eu estou muito feliz. Muito mais do que há 1001 dias atrás =)

E em breve, nova lista!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Da Amizade

Bem, quando criança fazemos amigos num piscar de olhos; basta um brinquedo, jogo ou atividade para que as crianças travem efêmeras amizades. Elas são sublimes e passageiras.

Os adolescentes endeusam o cargo do amigo e na primeira oportunidade abandonam o âmbito familiar para usufruir quase em exclusividade de seus grupos. Obviamente eles não se sentem compreendidos por seres em fases diferentes, então nos amigos encontra-se a sensação única de estar à vontade.

Na idade adulta o tempo é reduzido pelo trabalho, pelos filhos e pelos companheiros. As banais atividade em comum são diminuídas e as festas se tornam cada vez mais escassas. Os bate-papos à toa, reduzidos a pó.

Restam então apenas os bailes ocasionais, os jantares de vez em quando, os telefonemas rápidos e superficiais durante o trabalho, os recados no orkut e os raros encontros no msn.

Ninguém me disse que virar adulta era sinônimo de me tornar uma velhota ranzinza...
E eu realmente não acho que a idade forme trilhos para a solidão.
E se ninguém me disse, eu simplesmente não irei acreditar.

Pq eu adoro companhia.
E pq amigos enriquecem a vida.
Fazem florescer sorrisos, te divertem e te apoiam.

Pq eu acredito que amigos são a família que nos permitiram escolher.

Mas não é suficiente um post como este ou uma tentativa de encontro frustrada. Não basta uma ligação no Natal e uma no aniversário. Ser amigo demanda tempo, vontade. Pra ser amigo é preciso querer estar perto, é preciso abrir mão de muitas coisas.

Eu sou do tipo que insiste muito nos amigos. Pq já perdi alguns pelo meio do caminho e não gostaria de perder outros. Mas infelizmente, esta trilha eu não faço sozinha. Então se não compensa para você abandonar algumas coisas, percorrer alguns quilômetros ou ainda se dedicar de alguma forma, talvez eu não sirva para ser sua amiga. Porém, eu tenho certeza que não vou me entristecer lá na frente, pois nos últimos tempos, eu tentei.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Aos 18

Não lhe impressiona, querido leitor, o quanto mudamos ao longo do tempo? E mias, o quanto podemos demorar para notar estas mudanças? Neste feriado comentei com um amigo a respeito de uma mocinha que conheci há 5 anos atrás; e esta mocinha se chama Cinthia. Digo isto pq eu realmente não me sinto mais a mesma pessoa...

A velha Cinthia era mais gordinha, mas se preocupava bem menos com isto. E ela era conflito após conflito, dia após dia. Era instável, voluptosa e muito, mas muito insegura.

A nova Cinthia pratica esportes, é vaidosa, dança e sabe exatamente o que é capaz de divertí-la. Pode parecer bobo ou simples, mas a maior diferença entre elas é esta; a nova Cinthia gastou os últimos 5 anos com algo que muito julgam inútil: ela foi se conhecer. Obviamente não concluiu esta tarefa, mas finalmente compreendeu muitos de seus por quês e conseguiu harmonizar e unir muitas versões de Cinthia que formavam a antiga.

A velha Cinthia sonhava mais do que vivia e a nova, planeja mais do que sonha. Tem diferença pra você?

Eu deixei de ler apenas romances e me aproximei de livros com conhecimentos puros, que foram capaz de responder algumas das minhas tantas perguntas. Abandonei os cabelos volumosos e aderi aos lisos, que me deixam mais confortável diante do espelho. Desenvolvi inúmeras teorias. Passei a me preocupar com o bem estar de forma geral, me atendo a questões nutricionais, estéticas e holísticas. Eu tentei muito, mas muito mesmo ser uma pessoa mais paciente, embora ainda ache que não consegui. Eu percebi que se controlar não é uma coisa ruim e que ser equilibrado não significa ser um chato de galochas.

Eu continuei sendo absolutamente espontânea, mas de uma maneira mais consciente e permissiva. Não sei se assusto menos ou se agrado mais, mas percebi que pensar não é algo absolutamente bem recebido em nossa sociedade.

Nestes 5 anos eu senti mais vergonha do que em toda a minha vida. Vergonha por admitir coisas inadmissíveis, vergonha por desorganizar meu mundo para mudar o que eu era e principalmente vergonha do que eu tinha sido e feito neste tempo todo.

Não sei pra você, meu bem, se é difícil como pra mim se aceitar, de uma forma tão honesta. É provável que seja, e se você discorda, é bem possível qe ainda seja uma Cinthia aos 18 ou quem sabe, já se tornou uma Cinthia aos 30, que já tem outros conflitos dentro de si.

Este post é para você, Marck, que foi capaz de se apaixonar por aquela menina boba que eu era. E que foi capaz de despertar muitas destas evoluções que existiram em mim. Você também foi perfeitamente imperfeito e o seu espaço em minha memória e em meu coração é só seu.

domingo, 17 de outubro de 2010

Sem a menor obrigação de ser sexy

Eu desencanei de ter sempre que usar calcinha bonita, desencanei de ter que estar com o cabelo sempre no lugar, desencanei de usar roupas justinhas e as troquei por peças confortáveis. Desencanei de ser a melhor dançarina e também desencanei da pressa que me assombrou muitos anos. Desencanei da idéia fixa de emagrecer e também dos meus treinos malucos de musculação.

E foi quando eu simplesmente relaxei que tudo começou a dar certo...

Será que se eu desencanar de ficar rica, um bilhete premiado da loteria vai adentrar a minha janela? =)

Eu que me considerava desencanada, descobri bem mais velha, que fui por muito tempo escrava da liberdade que eu acreditava ter.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Lágrimas por ninguém...

...Só pq é triste o fim. Outro amor se acabou - Paralamas do Sucesso

Bem, estou lendo um livro sobre religiões. E estou abandonando velhas cascas para tentar abrir as asas em uma nova primavera. E estou deixando velhas lembranças para trás para galgar novos caminhos. E estou deixando alguns alguéns um pouco de lado. Não é por querer e nem de propósito. É pq as coisas simplesmente são assim.

Quem lê isto aqui pensa que eu entendo e pra falar a verdade, eu não entendo bulhufas. Não entendo como as fases passam, como abandonamos coisas antigas e como as pessoas mudam. Eu não consigo aceitar deixar coisas boas para trás e nem desfazer certos vínculos. E eu sofro muito quando tenho que fazer qualquer uma destas coisas.

Eu sinto saudades desumanas dos tempos antigos. E penso com uma frequência exagerada nos amigos que tive que deixar para trás. E me pergunto todos os dias se fiz as opções certas e acabo por não compreender porque não podemos fazer tudo juntos e de mãos dadas.

Não foi a primeira e eu torço para que não seja a última vez que tenho um grupo de qualquer coisa, pq eu acho muito bonito ter algo em comum com as outras pessoas, algo que seja mais do que a espécie a qual pertencemos... Mas tomara, tomara mesmo, que eu aprenda que as coisas vão e vem.

Pq eu simplesmente já não aguento mais sofrer por algo que não depende só de mim.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Perguntas - Sobre o Tempo

- Por que 15 minutos de corrida não podem passar como 15 minutos a mais na cama?

- Por que o tempo que gasta para emagrecer é sempre inversamente proporcional ao que você gastou para engordar?

- Por que as 48 horas do final de semana não podem demorar para acabar como as de segunda e terça-feira?

- Por que passamos 11 meses trabalhando e apenas 1 descansando?

- Por que há tanta diferença entre o tempo de amadurecimento de duas pessoas e de duas frutas?

Por quê?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Equilibrando

Bem, eu analiso. Tudo. Todos. Eu simplesmente sou uma curiosa que cuida da vida alheia. E fazendo isso eu criei uma regra. Quer dizer, um padrão. Eu tenho alguns "tópicos" e vou enchendo eles com informações disponíveis sobre a vítima. As lacunas eu preencho com informações completamentares vindas da minha farta imaginação.

Não deu pra entender nada? rs É o seguinte:

Toda vez que conheço alguém eu reparo algumas coisas sobre a pessoa. Se ela é legal, se é inteligente, se é bem sucedida, se é bonita, se é magra, se é equilibrada, se parece feliz, se é receptiva e outras coisinhas mais. Acho que todo mundo faz isso, mas eu organizo isso...rs E quando a pessoa recebe ponto positivos na maioria dos critérios, ela ganha a minha estrelinha da admiração.

Não são muitas pessoas que a tem. Não que ela valha alguma coisa, rs, pq afinal ninguém se importa com o que eu penso... Mas td bem!

O fato é que eu acho que tudo tem que tender ao equilíbrio, pq do contrário, há sempre um lado ignorado ou incompleto. Não vale muito ser a Grazi Massafera e ser uma tapada de primeira. E nem vale ser um super gênio e não ter um real no bolso. Também não adianta ser rica, linda e inteligente se é neurótica. Não vale nada disso se você não é capaz de encontrar um bom amor para dividir tudo isso. E muito menos se você até tem este amor, mas é infeliz.

Eu não sou a pessoa mais inteligente do mundo. E nem a mais bonita. E muito menos a mais rica. Mas eu tento não ser tapada e sei conversar sobre qualquer assunto. E o melhor, sei ouvir e aprender. Não tenho o corpo que eu sempre sonhei, mas faço minha ginástica para compensar os hamburgueres de final de semana. Meu namorado não é lindo, nem famoso e nem milionário, mas é um bom parceiro, se preocupa comigo, temos uma boa química e é alguém capaz de fazer meu coração disparar. Eu não ando de carro, não tenho dinheiro para fazer as viagens que eu tanto sonho, não posso comer nos restaurantes que gosto todos os dias, mas eu trabalho duro para que tudo isso mude e que a vida seja mais confortável. E o que eu concluo disto tudo é que é muito, mas muito difícil ser equilibrado.

Pq eu comeria milhares de tranqueiras se eu não fosse engordar, pq eu iria em mil festas se não fosse o trabalho no dia seguinte, pq eu pagaria a conta de todos os meus amigos se isso não fizesse rombos na minha conta bancária e pq eu aproveitaria a vida de uma forma bem diferente. Mas não. Ser feliz é a arte do equilíbrio. E sabemos que a cada escolha, há sempre uma renuncia.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Disappointment

Os últimos posts não eram exatamente meus. Ou melhor, eram meus, de outrora. Textos arquivados de quando a mente está cheia de idéias. E pra ser sincera, faz um tempão que eu não consigo redigir algo que preste. Faz um tempão que eu não tenho tempo pra mim. Tempo para não fazer nada, tempo para devorar meus livros dissertativos ou romances. Eu abri mão daquela sonequinha vespertina que eu adoro, pra ver se consigo sair do lugar.

Mas o que mais me angustia e o que acaba limitando a minha vontade de escrever sempre é o mesmo motivo; minha desilusão para comigo mesma.

Na verdade eu me impressiono com a minha incompetência.

Me impressiono de não ser capaz de seguir um regime, de não conseguir juntar dinheiro, de não ter ânimo para estudar, correr ou treinar mais pesado. Me impressiono com a minha indisciplina e com a minha falta de esforço. Eu gostaria que milhares de coisas acontecessem, mas geralmente não faço nada por isso. E depois choro. E como. E faço tudo ficar ainda pior.

Eu sei que isto deveria me dar tamanha raiva a ponto de eu dar a volta por cima e resolver tudo. Mas não dá... Dá uma vontade de dormir e se esconder. Dá vontade de desistir.

Dá vontade, mas é preciso muita coragem para desistir, e como eu já disse, eu não sou tão corajosa.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pinóquia

Eu já contei muitas, mas muitas mentiras na vida e acho que até desenvolvi um lado meio atriz.

Já precisei mentir igual todo mundo em trabalhos de escola, em sonecas extras mascaradas por atrasos de trânsito ou por vergonha. Mas foi por causa da minha mãe que eu me aperfeiçoei nesta arte.

Ela tentou me prender muito na adolescência. Que foi em vão é quase desnecessáro dizer. E para escapar das algemas da Bolinha eu mentir sobre as coisas mais diversas. Colegas de classe passaram a ser as melhores amigas inventadas e as casas delas as que eu mais frequentei na vida. Trabalhos de escola simples se tornaram absurdamente complexos e os ônibus tiveram uma fase terrível, em que só quebravam ou estavam em greve.

As faltas na escola eram contabilizadas com esmero, para jamais, em hipótese alguma, ultrapassarem os 25% permitidos e assim, cartinhas de aviso passarem a ser enviadas ao lar doce lar.

Depois de adulta eu menti para alguns namorados e também para alguns amigos. Algumas vezes para enganá-los e em outras para protegê-los. Mas pra quem eu mais menti nos últimos tempos foram para os meus chefes! E geralmente, por mais estranho que possa parecer, para trabalhar.

Eu já falei sobre esta temática em um post lá atrás, mas é muito tentador em alguns casos. As vezes pegar dois trabalhos no mesmo dia, as vezes batalhar um cachê melhor, as vezes ludibriar um entrevistador para conseguir o emprego que você quer ou muitas vezes para se safar de uma responsabilidade.

Eu não gosto de mentir. Mas não gosto meeeeesmo!
Eu fico muito mal antes; sinto uma espécie de culpa misturada com ansiedade, minha frequência cardíaca vai nas alturas e eu fico horas com nós na garganta.

Mas eu tenho um outro olhar que não o condenador a respeito dos mentirosos... Em geral as pessoas não estão preparadas ou não querem ouvir a verdade, e simplesmente nos obrigam a mentir!

Se fossemos todos mais tolerantes certamente o percentual de mentiras iria diminuir substancialmente. Pq é muito confortável falar a verdade. Só que diante de tantos bloqueios e inquisições, uma mentirinha de vez em quando acaba caindo bem e sendo a melhor saída... =)

E aí, será que meu nariz cresce ou não cresce?!

domingo, 12 de setembro de 2010

Da quadra à biblioteca

Um grande problema da minha área profissional tem raiz nos próprios profissionais. Primeiro pq a área foi consagrada como um setor de gente burra, que só sabe cuidar do corpo e não sabe pensar. E segundo pelo imenso descompromisso de quem trabalha com Educação Física. Acho que no final das contas a minha divisão não foi muito útil, pq no fundo o problema que eu vou abordar neste post vai permear os dois campos.

Pra ser sincera, o ponto, na minha singela opinião, é que quem trabalha com Educação Física geralmente é muito bitolado. Sério! Você pensa que os computeros ou os matemáticos são bitolados? Converse com um professor de musculação qualquer. Ele só pensa nisso. Só fala disso!

Para estas pessoas (óbvio que eu estou falando em linhas gerais, até pq eu não me considero uma bitolada mesmo sendo uma "fitness" e fico feliz em saber que existem mais exemplares de pessoas assim como eu) nada importa mais do que um corpo bonito, musculos torneados e o peso que você levanta para conseguir chegar até lá. Eu disse nada mais? Mentira! Importa também a dieta que você faz, as bombas que você toma e o quanto você é capaz de se mostrar por isso.

Sabe, eu adoro a minha área. Não importa se por estética, por saúde, lazer ou por achar os assuntos biológicos e pedagógicos interessantíssimos. O que importa é que eu não posso me limitar. O mundo tem muitas coisas interessantes para que eu fique acreditando que só o movimentar do corpo é que importa ou tem sentido. Olha quantas profissões maravilhosas existem por aí? Olha que interessantes são as atividades dos que te cercam? Você não tem o mínimo de vontade de ir ser médico, ou engenheiro, ou assistente social?

Eu acho que quem não tem nem um pedacinho desta vontade é alguém que simplesmente não é capaz de enxergar o quão incrível este mundo é e o quanto as outras áreas do conhecimento são igualmente interessantes do que a que você escolheu para viver.

domingo, 5 de setembro de 2010

Bom Gosto

Uma coisa é certa; bom gosto não se compra. Já vi muita gente rica, mas rica de verdade, usar peças que não tem nada a ver, seja no guarda-roupa ou na decoração.

Eu confesso que a minha tendência *basic wear* está intimamente relacionada a minha falta de ousadia ou segurança (como você preferir) e também a minha falta de dinheiro, queche, bufunfa ou qualquer outro apelido carinhoso que você queira dar para aquilo que (infelizmente) move o mundo.

Digo isso porque sempre escolho peças básicas para vestir e cores clássicas como preto ou branco. Pq uma roupa ousada marca na memória das pessoas e geralmente não combina com mais nada do seu guarda-roupa. Já a regata branca...rs

Além disso tem aquele problema inciial do tale do bom gosto. E eu tenho lá minhas dúvidas também quanto ao meu.

Mas a coisa muda de figura quanto o assunto é decoração. Tudo bem que eu gosto de objetos, cores e texturas mais clássicas, mas decoração não é como a sua roupa, que você muda todos os dias; e definitivamente, a sua casa precisa ter a sua cara, e de mais ninguém.

Comecei o post falando que bom gosto não se compra, e reafirmo, não se compra mesmo! Conheço pessoas que tem casas lindas, imensas, mas que não tem proporção alguma de espaço ou noções básicas de ambientação. Um sofá ou estante que não cabe ou some no ambiente, por mais bonito que seja, vai definhar o look. Assim como um batom que não orna com o make pode destruir a sua reputação, minha cara.

E sabe, eu não sou nenhuma especialista, mas acho que esta tendência minimalista vai estar ao meu favor, tanto na hora de decorar a minha casa em roxo e branco, quanto para decorar a minha academia em azul e amarelo! ;]

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Paupérrima

Tô sumida. Pq?
Ando preocupada... O assunto? Dinheiro.
Conta negativa? Não; visão de sonho quase impossível.

Bem, este post demorou para sair pq muitas idéias a respeito de focar ou desfocar na vida ainda estão sendo construídas, assim como um post paralelo sobre o tema. O que isto tem a ver com a minha falta de dindin? Bem, tem tudo a ver.

Mas a minha pergunta de hoje é; você já se deu conta do quanto aquela expressão "o sonho da casa própria " é verdadeira? Você já fez umas contas para imaginar quanto tempo esta realização irá te tomar? Você já notou o quanto é DIFÍCIL (para não te desanimar dizendo que beira o impossível) comprar uma casa? Pq se você não considera difícil meu bem, vou te dizer que das duas uma; ou você é realmente uma pessoa de sorte que sentou ou está sentado na bufunfa, ou você ainda não se deu conta. E se for este o caso, eu te compreendo. Também é novidade pra mim.

Pq eu passei anos e anos fraudando a matemática da vida. Desde criança fiz planos me preocupando ávidamente com a ordem cronológica dos fatos; em dois mil e tralalá irei casar e 2 anos depois terei filhos e assim por diante. Bem, eu nunca me preocupei com o financiamento de tudo isso. Eu achava que simplesmente aconteceria. Doce ilusão.

Apesar de todas as brincadeiras a cerca de um marido rico (que agora está fora de cogitação, a não ser que o futuro marido escolhido enriqueça nos próximos anos), eu aprendi desde muito cedo o valor do trabalho. Sempre soube que eu é que deveria financiar meus sonhos e me sustentar. Eu tive um bom exemplo; uma mãe solteira que tem dois filhos crescidos, integros e formados, e que ultrapassou inúmeros obstáculos com o suor de seu próprio trabalho.

Diante destas circunstâncias eu já sabia que teria que por a mão na massa e que a vida de dondoca definitivamente não era destinada a mim. Mas o que eu realmente não sabia é que ter um bom apartamento e viajar com a família nas férias pode ser uma missão quase impossível e que torná-la viável exige muito mais do que eu achei que fosse necessário.

Pq ganhar dinheiro não é uma coisa que simplesmente acontece quando você trabalha. A vida custa muito caro e geralmente o salário é muito pequeno. E eu não quero me conformar com este monte de coisas ruins que vivemos; morar longe, não ter tempo para família e amigos, se alimentar mal, estar tão cansado a ponto de não ter energia para fazer qualquer atividade física... Não gente! NÃO É NORMAL! E é por isso que eu estou tão triste e preocupada. Pq eu não me importava com isso e agora... bem, agora eu choro diante da minha impossibilidade de comprar uma casa.

Ontem um amigo me perguntou quanto eu acho que seria suficiente ganhar para ficar satisfeita e resolver toda esta questão, o que me fez lembrar de quando eu era adolescente e achava que ganhar 2 mil reais resolveria todos os problemas do mundo. Será que com 10 mil por mês eu realizaria meus sonhos e conseguiria ter a casa e a família que eu sempre sonhei? Bem, talvez, mas estes 10 mil estão tão distantes da minha conta quanto a lua.

Sinceramente, toda esta história me dá vontade de diminuir de tamanho e me tornar uma Barbie, só para morar na casinha que eu já tenho aqui... ou quem sabe, num trailler!

domingo, 8 de agosto de 2010

Problema seu

Lembra daquela frase " Você pra mim é problema seu"?
E tem uma outra, mais elaborada, que eu conheci por intermédio da Tico: "Existem dois tipos de problema: os meus e os seus. E este é do segundo tipo..."

Bem, o meu questionamento de hoje mais uma vez envolve a relação das pessoas com o seus respectivos umbigos. Me diga, amigo leitor, quando e por que um problema deixa de ser alheio e passa a ser nosso? E em quais situações um problema deixa de ser nosso e passa a ser alheio? Onde fica esta linha imaginária que divide a responsabilidade?

Se a minha dúvida ainda não se fez clara, eu explico, pode deixar. A minha questão real é saber o quanto nós, seres humanos, somos capazes de nos envolver com as coisas. Coisas que podemos deixar passar.

Pq há certas coisas que você não é capaz de ignorar: a dor direta e implacável no seu próprio corpo ou a fome em seu estômago. Estas coisas fisiológicas e diretamente relacionadas a você. Mas e quanto ao resto?

Você é capaz de ignorar a fome dos mendigos da sua cidade? Ou o frio? Ou quem sabe o esquecimento de uma tarefa importante do seu colega de trabalho... Você é capaz de dar de ombros ao problema do seu amigo, que está em uma mesa qualquer de bar a lhe contar?

Se estas coisas ainda não fizeram o menor sentido para você ainda, caro leitor, eu explico mais uma vez, pq hoje eu tenho mesmo a sensação de não estar sendo o suficientemente clara.

O único fator que pode diferenciar um problema seu de um problema meu, querido, é o fato de alguém se importar. E foi uma médica, a Dra. Ana Sato, uma grande amiga, quem me ensinou sobre a arte de dar importância.

Há muitos momentos na vida em que podemos fazer tudo, tudo mesmo, para resolver um problema alheio. Aliás, muitas vezes, como eu costumo dizer, se estivesse em sua própria vida aquele problema nem mesmo existiria. Mas como ele é do outro, tanto faz.

Pq só há um ponto em que esta sentença possa ser alterada e é no pronome. Quando nos importamos os problemas deixam de ser apenas dos outros, eles passam a ser nossos! Dormem nas nossas casas, se engalfinham em nossos pensamentos, fazem parte do nosso cotidiano...

E para entrar na ala da importância meus caros, só existe um caminho, uma ferramenta, e ela se chama amor. Amor em suas nuances e variações: de pai ou mãe, de amigo, de namorado. Amor pela sua sociedade, pela vida humana ou pela vida em si. Amor. Just it.

E acredite, o amor não acontece, ele é construído, mas para construí-lo não é preciso querer estar perto, é preciso querer amar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Minguada

Eu estou um pouco cansada...
Das minhas brigas intermináveis com a balança.
Da minha contínua preguiça em desacordo com meus ideais.
Da pluralidade da vida e tantas variáveis.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

In Natura

Há uns posts atrás eu comentei o quanto a tecnologia realmente me impressiona. Novidades e coisas nunca antes imaginadas nos deixam em êxtase não é mesmo? Mas tem uma outra coisa que sempre me faz arregalar os olhos, e esta coisa se chama natureza. Não é de impressionar que seja tudo tão perfeito? Que os ciclos sejam harmônicos, que as reações aconteçam em cadeia, que tudo seja tão sincronizado? Eu sei lá se você acredita em Deus, se você acha que tudo isso é uma coisa que só podemos dar um "ar celestial" ou qualquer outra coisa. No fundo, não importa qual seja a sua visão; é preciso ser muito tapado para discordar do quanto a natureza é realmente fabulosa. Eu, ao contrário da natureza, não sou tão brilhante, e foi ao olhar para uma banana (mais ou menos como Newton e a sua maçã) que eu desenvolvi este post.

Você já reparou que a banana é uma fruta que já vem com embalagem?

E com embalagem eu não quero dizer casca! É pq parece que ela já nasceu para ser transportada na bolsa! Perfeita para qualquer hora. Deste modelo também existe a maçã, goiaba, pêssego ou nectarina. A pêra não pq amassa! E a mexerica? Bem... ela também tem uma "embalagem facilitex", mas não dá para ser consumida a qualquer hora por causa do cheiro. Massss por outro lado, dá para dividir com os colegas e cai muito bem como sobremesa (e olha que eu sou expert neste assunto, rs). Também tem a noz. Mas como é que será que comiam a noz antes de inventarem a porta, hein?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cor de burro quando foge

Criança é um bicho engraçado, não é?
Tem cada brincadeira! E uma imaginação... Uh! Incrível!

Criança não se preocupa com a hora se a brincadeira está boa. E criança inclui rapidinho quem ela não conhece quando o tema é diversão. Criança é direta e entende tudo. E joga na cara se você se contradizer ou mudar de idéia. Tem memória boa... Arrisco dizer que os melhores momentos de nossa vida depois que crescemos são aqueles em que "voltamos a ser crianças".

Criança pode ser boazinha, malvada ou manipuladora, igualzinho adulto. Mas as crianças não tem os calos do mundo e nem a amargura que ronda os que já tem 32 dentes.

Eu me lembro de quando era criança e da amizade linda que eu travara com minhas primas. E me lembro também que foi num verão de adolescente que as coisas nunca mais foram as mesmas. E sabe pq? Pq já éramos adultas demais para 'se ferrar' uma pela outra. Já tinhamos compreendido o que significava 'limpar a própria barra'...

E por falar em barra (barra-manteiga), foi de uma brincadeira infantil que eu tirei o título desde post (Elefantinho Coloriiiido! Que coooor? rs). Acho que os meus primos mais velhos é que introduziram esta história de "cor de burro quando foge" na brincadeira. Eu cresci acreditando que esta cor era a cor do muro! rs Mas alguém por aí sabe realmente de que cor fica o burro quando foge? =)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Rebolando

Vocês vão me achar muito fútil e eu nem posso dizer que é tudo coisa do passado e que isso é a mais pura e simples lembrança. Eu gosto até hoje! E o Mau diz que as músicas que ouvimos no banheiro são as que mais gostamos e eu confesso; eu ouço Sandy e Júnior no banheiro, sim! Pq ela é linda e delicada, pq as músicas dela sempre são bonitinhas e pq nós acreditamos no amor!

E se este é o romance da Sandy, será que o meu não é este aqui:

"- Garota, o que que eu faço pra ganhar seu coração?
Me diz o que eu não faço, vou até lamber sabão.

- Sai fora garoto, nem pensar. Você eu passo.
Namorar contigo é coisa que eu não faço.

Pra você mudar minha cabeça?
Ah vai ter que rebolar, rebolar e rebolar...


- Garota corta essa, rebolar não fica bem.
Se eu lhe der um beijo, vai, me chama de meu bem.


- Carinha, eu tô fora, é melhor se segurar.
Você não faz meu tipo, não insista que não dá.
Pra você me dar um beijo?

Ah você vai ter que rebolar, rebolar e rebolar...


- Te dou a minha vida, faço tudo, piso fundo.
Enfrento o Mike Tyson, dou bolacha no Edmundo.

Esse jogo duro não vai te levar a nada.

Entre eu e Fábio Júnior, sou mais eu nessa parada.


Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar
Ha, ha! vai ter que rebolar

- Garoto atrevido, tô achando que é meu tipo
É tão cara de pau, é bobalhão, mais é bonito


- Eu tô apaixonado e topo o que der e vier
Contigo, com dois tigos, quantos tigos que quiser

Pra alguém nos separar é ruim, hein?!

Ah vai ter que rebolar, rebolar e rebolar...


- Aí também gamei, você é um cara decidido
Já sabe o que quer, fez tudo pra ficar comigo
Não sei o que eu ví nesse gênio de besteira

Eu pirei de vez nesse maluco, deu bobeira
"

E acho que foi mesmo "rebolando" que o meu coração encontrou sossego... Não?
Tudo bem que demorou uns dois anossss, rs, mas dizem por aí que vale a pena esperar ;]


Amo você!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Para ser melhor

Até o começo da minha adolescência eu não poderia me imaginar comendo brócolis. Simplesmente era incabível no meu paladar. E não importava quanto a minha mãe insistisse, eu simplesmente não gostia. Purê de batatas eu também levei séculos para aceitar. Nem no cachorro-quente eu queria. E acho que poderia listar mais um monte de itens de coisas que não desciam de jeito nenhum, e que agora eu adoro. Hoje eu acho que comeria até sorvete com brócolis de tanto que gosto! Quando posso escolher, escolho brócolis. Gosto no arroz, na salada, no yakissoba, em qq lugar. E agora estou desafiando meus próprios hábitos e tentando colocar o tal do chá na minha alimentação. Parece que vai ser bem difícil pq o dito já é ruim e ainda eu coloco adoçante no lugar do açúcar...pronto, "azedou" de vez.

Mas o que eu quero dizer com tudo isso é que somos seres mutáveis. E eu não gosto de ouvir as pessoas falando; "olha, eu sou assim!"

Não se é assim, se está assim. Pq dentro de nós há a possibilidade da mudança. E eu acho muito bonito ver as pessoas se esforçando para serem melhores. Até que ponto? Até qualquer ponto. Não há metas, há desafios constantes. Não se conforme, não se defina. E esteja aberto a possibilidades. Sempre!

[>] - Vento Noturno do Verão - Nando Reis

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bebes

Eu evito alguns assuntos polêmicos aqui no blog pq não sou uma mestra na arte da argumentação, mas eu tenho ouvido de tantas pessoas queridas coisas a respeito desta temática, que simplesmente não dá para evitar. A minha pergunta é: você bebe? Se sim, para que? Pq eu juro que não entendo.

As bebidas alcoólicas são tão populares na nossa sociedade que eu praticamente nem consigo imaginar a vida sem elas. Não a minha vida, a dos outros! Pq eu passo muito bem sem. E quando eu digo que não entendo é pq parece meio sem sentido mesmo. Do que você gosta no ato de beber? Do gosto? Da sensação? Do grupo?


Pq se for do gosto, eu até concordo. Eu como guloseimas hiper-calóricas a rodo e depois me mato na academia. Mas pra mim isso tem muito sentido, pq é prazeroso saborear e está ligado a muitas questões hormonais também.


Se for da sensação, eu já começo a desconfiar da sua lógica, meu bem. Pq, me corrija se eu estiver enganada, mas não me parece muito agradável sentir os meus reflexos mais lentos, a minha boca ligeiramente dormente e um calor repentino. A palavra entorpecer também não soa muito bem aos meus ouvidos, pq eu adoro enxergar bem, saber o que estou fazendo e ser a dona do meu próprio nariz. E no fundo eu acho um pouco estúpido você gostar de ficar abobado.


Se for algo mais social até tem sentido, mas eu defendo outros tipos de ferramentas para a ocasião. Pq quando o critério é social podemos formular dois segmentos: você bebe como uma "desculpa" para estar com os amigos, ou seja, um meio. Ou você bebe para perder a timidez e se soltar mais.
No primeiro caso, seja sincero, você não tem uma desculpa melhor? Saia para comer, para dançar ou simplesmente para conversar! No lugar de uma cervejinha peça um suco, uma água, refrigerante. Se este grupo valer a pena você ficará tão entretido que nem sentirá falta de bebida alguma.

No segundo caso... bem, você me perdoa se eu te achar um pouco idiota? Pq não seria muito mais eficiente você tentar melhorar a sua timidez, tentando refletir sobre isso e aos poucos ir ficando cada vez mais a vontade sendo quem você é do que precisar encher a cara e estar num estado de semi-consciência para poder se divertir?

Pode ser que eu esteja tendo uma visão um pouco radical do assunto e que muitos me digam: "Olha Ci, uma caipirinha não faz mal a ninguém!," e eu vou dizer que é verdade, que não, não faz mal. Mas para mim não faz nada bem depender de algo para ser feliz. Seja na lata de cerveja ou na dose de uísque, o meu bem estar não pode estar atrelado a algo deste tipo. Não mesmo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Canalhices a Parte

Eu realmente seria uma boa pessoa, se não fossem alguns ínfimos detalhes. Não é certeza, mas tenho uma leve suspeita que todo mundo tem um lado um pouco canalha da vida. Alguns mais, obviamente. Em especial os homens (aquele bando de safados!rs). Mas de qualquer forma, como eu sempre abro a minha vida pra vocês, eu vim mostrar o meu lado canalha, que obviamente não é muito bonito, mas que sim, ele existe!

Eu sou uma destruídora de lares.

Bem, eu vou ser recriminada por toda minha vida por conta desta confissão, mas a verdade é que eu sou um pouquinho destruidora de lares. Não que eu procure destruir relacionamentos, ou me envolver com homens casados, não é isso. Mas eu sou uma pessoa livre, e não levo a culpa para casa se ela não for de fato minha.

Estive pensando nisso por conta de discussões com amigos a respeito de pessoas casadas que saem piriguetando por aí, e quer saber? Cada um é responsável por suas atitudes. Eu vou continuar me esforçando para ser o mais bonita e interessante possível, e talvez pela minha carência, vou jogar um charme no ar, se o seu marido pegar meu bem, eu sinceramente não tenho nada a ver com isso.

Eu finjo estar bem mais interessada do que realmente estou.

Bem, eu gosto de ter um jeito meigo de ser. Posso estar querendo matar o cabra por me ligar em horários nada a ver ou por pura e simplesmente existir, mas eu sempre vou responder com um sorriso maroto e dizer que estou feliz. Pq? Sinceramente eu não sei. Acho que estou acostumada a fazer o tipo boa-menina-que-se-apaixona-perdidamente-em-dois-dias. E dar corda até certo ponto é um aspecto da minha insegurança. Um aspecto que eu juro que vou tentar melhorar.

Eu tenho umbigocentrismo.

Bem, dizem por aí que pimenta no fiofó dos outros é refresco. E acho que concordar, pelo menos em parte, com este dito popular está ligado ao meu singelo egoísmo. Mas eu tenho lido muitas coisas últimamente. Coisas que estão me fazendo repensar o meu modo de viver. E não teria muito mais sentido falar sobre justiça, humanidade e soliedariedade quando nos colocamos no lugar do outro? Pena que algumas vezes o outro já está ferrado na vida, e se colocar no lugar dele não é nada fácil, rs.

Mas eu acredito que o reconhecimento é mesmo o primeiro passo. E se for, este post representa o meu.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sabor

Eu não tenho um paladar mt refinado. Acho geralmente tudo que engorda gostoso e não teho mta frescura para comer. Mas como este é meu passatempo preferido, eu tenho divagações sobre o assunto bem frequentes e ainda quero um dia ser uma entendida. Por hora eu vim comentar uma coisa que me conquista em contextos cuilnários, a comidinha de mãe. Huuum! Dá fome só de pensar. Eu adoro comida caseira. Mas assim, caseira de verdade, carne de panela com legumes, arroz e feijão fresquinho, bife, salada de alface...

Quando eu trabalhava em São Bernardo uma das atividades mais prazerosas do dia era escolher em que restaurante eu iria comer. Lá, por ser um ponto comercial, tinha os mais diversos tipos. Logo quando eu entrei, lógico que eu me apaixonei pelo japa que tinha na mesma rua. Ele tinha o melhor custo-benefício que eu já encontrei em um rodízio japonês; bom preço, bom atendimento, bom corte do peixe, tatame para sentar e ainda, de quebra, sorvete de creme com cobertura de chocolate como cortesia no final.

Mas é claro que eu fui procurando outros lugares, mas a incessante busca terminou quando eu finalmente conheci o Sabor. Na verdade se chama Saborantella. É o restaurante onde a grande maioria dos meus alunos almoçava, e ele era assim, como eu falei no começo, bem comidinha de mãe. Por kilo, com uma infinidade de saladas e legumes, a comida sempre fresca e com o famosíssimo pastelzinho de brigadeiro feito na hora e sob medida. É sério isso do pastel, a gente pedia na cozinha por tamanho PP, P, M ou G...rs O mais engraçado é O Sabor caiu no meu gosto e a única variação que eu conseguia fazer em relação ao almoço depois de conhecê-lo era a respeito de em qual horário eu ia comer.

Aquela comidinha me conquistou de uma forma, que juro, eu trocaria fácil o meu prato de hoje por um do sabooooor!
ps - É melhor ir ao delírio agora mesmo pq amanhã é dia de nutriiiii

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Eu me rendo

Pra ser bem sincera, eu sempre fui um pouco tapada quando o assunto é tecnologia. Não sei quais são os melhores computadores, qual é a novidade no mundo dos softwares e nem tô super in qdo o papo é a respeito de plugins. Pra ser sincera, eu nem sei o que são plugins. Mas o que eu tenho certeza é que Google vai dominar o mundo. E digo mais, ele vai fazer isso em grande estilo.

Sabe, o Google já provou que sabe o que está fazendo há muitos anos. Primeiro, o site de buscas e o melhor e-mail do pedaço. Depois veio a rede de relacionamentos mais conhecida como Orkut, que revolucionou a internet. E depois deixou o msn babando quando lançou o gtalk, a melhor forma de conversar no trabalho sem ser pego pelo chefe. E a partir daí não parou nunca mais de crescer; youtube, google earth, maps, agendas, groups e, com o perdão da palavra, o caralho a quatro. Mas quando você pensa que já está saturado de novidades, lá vem os gênios da informática te ludibriarem rindo da sua cara.

Hoje eu baixei o Picasa. Já usava o serviço de armazenamento de fotos antes, mas me disseram que eu tinha que ter o programa para fazer upload de tudo rapidinho e de uma vez. Eu posso ser bem tapada para as novidades, mas gosto muito de ferramentas inteligentes que podem poupar os meus esforços.

Desta forma eu estava aqui, me divertindo apertando os botõeszinhos e fazendo um reconhecimento de área no tal do programa. Foi quanto eu descobri que ele reconhecia as pessoas... =O Sério, ele simplesmente entende! Deve entender melhor que os meus pais, pq os coitadinhos não enxergam direito.

Eu já achava um verdadeiro absurdo a função de Smile Detect da minha câmera fotográfica (como assim ela reconhece sorrisos???), mas agora passaram dos limites! Gente, ele organiza suas fotos pela carinha dos seus amigos. Você vai, cadastra o maldito com nome, apelido, e-mail e primeira foto. Depois ele vai adicionando as fotos da pessoa ali. SEM ERRAR!!! Quando fica na dúvida ele te pergunta, mas como eu já disse lá em cima, ele tem bem menos dúvidas que a minha mãe!

É isso, estou ficando velha e ultrapassada. Mas não é realmente fabuloso se deliciar com as maravilhas tecnológicas?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Em meio a

Há muitas coisas desiguais no mundo. Mas você pode estar certo de que no meio desta bagunça existam algumas coisas semelhantes. No meio de tanta gente, nós procuramos uma parte "igual". E entre você e esta igual é bem possível que exista uma diferente. E isso, apesar do tom desmotivante, este *diferente*, pode estar com tudo e fazer toda a diferença. Este meio pode muito bem ser o recheio.

Tem gente que gosta que o recheio se sobressaia, definindo assim que a massa ou parte externa é um ornamento para o principal. E tem gente que prefere que as "bordas" estejam no capricho tratando o recheio como um mero coadjuvante. Eu pessoalmente, como na maior parte das coisas, tendo ao equilíbrio. Três parte iguais, ocupando posições semelhantes, cada qual com a sua característica especial. Indispensável, eu diria.

Bem, este último parágrafo me fez lembrar a história de três amigos, que se auto-denominam Trindade. E o que me fez lembrar não foi a simples menção de três partes, mas três partes proporcionais e de igual importância. Três partes que não tem a mesma graça separadas. Três partes nas quais duas se assemelham e uma... bem, rs, uma se diferencia! Como um marisco, entre a rocha e o mar...rs

Queridos, há semelhanças específicas nas mais variadas duplas que existem entre nós três. Mas não há sobras, nem mariscos e nem moluscos. Há recheio, que torna a nossa amizade ainda mais gostosa. Semelhantes e diferentes nas coisas certas, buscando com espontaniedade o aprimoramento por meio da reflexão.


Depois que eu os conheci, descobri que posso me divertir mesmo quando estou exaustivamente cansada por causa do trabalho.
E passei a ter dois dos melhores cavalheiros do baile sempre por perto para dançar comigo.
E reforcei a idéia de que refletir é uma coisa muito boa.
E tive a plena certeza que jogar conversa fora contribui muito para a nossa evolução pessoal.
E as sextas passaram a ser aguardadas com uma ansiedade cada vez maior.

Eles gostam de direito, de economia, de gafieira, de sucos em geral, de milkshake,
de cheiro de noite e especialmente de mim!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Da janela

Olha, este post tem tendência de ser muito bobo, pq eu acho que é sobre algo que só eu presto atenção.

Quando eu saio de casa cedo para trabalhar, reparo muito nas luzes acesas das casas. Especialmente nas janelinhas de banheiro. Você já notou que no vitrozinho daquela janela existem outros shampoos que não são os que você usa? E que os cheiros escolhidos também são distintos? E que apesar de eu olhar para aquela pequena fenda pela manhã, os horários daquela casa são diferentes da minha ou da sua. E que os costumes devem ser outros. E que ali, naquele pequeno cômodo iluminado, existe uma pessoa. Que escolheu o shampoo, que está indo trabalhar e que também tem uma vida.

Você já reparou nisso? As outras pessoas - sim, aquelas que estão passeando pelas ruas, aquelas que estão tentando embarcar no metrô, aquelas que te atendem nas lojas e aquelas, que estão com as luzes acesas do banheiro logo cedo - bem, elas tem uma vida. Igualzinha a sua! Com problemas financeiros, com dúvidas na educação dos filhos, com festas de amigos...

Já pensou que existe alguém no mundo desta pessoa que representa tudo para ela? E já tentou imaginar a dor que ela vai sentir quando perder este alguém. Este alguém que pra você não signifca nada.

Não sei, mas quando eu ando de manhã e vejo as luzes acesas pela janela é que eu reflito sobre as dores e delícias de ser você mesmo. E também é quando eu percebo que no fundo, somos só um pedacinho deste todo. Um pedacinho bem pequeno.

"Pq somos todos iguais, mesmo que você se sinta melhor" (Mi, não sei se a frase é sua, mas ela já esteve em seu orkut e me marcou, assim como saber que você me acompanha por aqui!)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Choicesssss

Vocês já repararam como as pessoas ficam disputando coisas ruins?

Ah você está sem dinheiro? E eu que devo 10 mil no banco? Você acordou cedo? E eu que nem dormi. Você está solteiro? E eu que tenho que aguentar aquele fedorento do meu marido....

Agora me diz... pra que?

Isso acontece especialmente quando o assunto é trabalho. Todo mundo adora ficar dizendo que não tem tempo, que trabalha demais, e blablabla. Sinceramente, quem faz as escolhas por você? Seus pais? Seu chefe? Ora, eu não gosto de trabalhar muito e não trabalho. Durmo quase todas as tardes, tenho tempo livre e adoro isso.

Preguiçosa? Talvez, mas eu baseei as minhas escolhas e a minha carreira no que eu acredito e no que prefiro para viver. Ganho menos do que a maioria das pessoas que conheço, mas tem algo que paga almoçar com a mamãe e cochilar a tarde?

Quer um conselho? Reclame menos e sorria beeem mais!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sem fim

Eu poderia vir aqui me desculpar dizendo que ando sem idéias, mas isso não é verdade. A minha cabeça está sendo um turbilhão de idéias. De 10 pensamentos eu sinto que pelo menos uns 3 poderiam virar post. Mas por outro lado, estas idéias estão tão frequentes e desordenadas que eu simplesmente não consigo dar continuidade a elas. Eu ando inconclusiva. Tenho tantos questionamentos, dúvidas e hipóteses em mim que simplesmente não sei nem por onde começar. Mas isso é fruto de uma coisa linda que embuti em mim. Ela se chama reflexão! =)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Magic Work

Parece uma coisa bem lógica trabalhar, ganhar dinheiro e daí sim fazer o que você realmente quer como viajar, descansar, passear e etc. Mas eu não sei pq cargas dágua a lógica da minha cabeça sempre foi diferente, e principalmente na hora da escolha da profissão. Eu nem pensava nesta tal história de ganhar dinheiro, eu só conseguia pensar em ser feliz.

Digo isso pq na minha lógica, vc não pode passar tanto tempo como passamos trabalhando só esperando que no final tenha uma recompensa. Eu nunca consegui acreditar que a melhor parte está no final e que temos que ficar nos torturando e fazendo algo que não gostamos para que depois pudéssemos finalmente desfrutar a parte boa. Daí veio a genial idéia (que obviamente não foi minha) de ter prazer no processo, durante a parte em que se ganha dinheiro, ou seja, amar a sua profissão.

Daí quando estas idéias loucas bateram na minha cachola, eu escolhi ser professora, amar ensinar, formar, educar... Claro que nem passou pela minha cabeça que seria difícil, que nem sempre todos iriam querer aprender, e que eu iria ser mt mal remunerada na maioria das vezes neste caminho... O que eu sei é que hj, eu estou formada e tenho medo de não ter feito a escolha certa. Pq olho para os lados e vejo tanta gente ganhando dinheiro e conseguindo finalmente ter aquela recompensa do final...=/ E eu apanhando para aprender a ensinar e sem saber o que sou de verdade.

Claro que tem coisas que me fazem olhar para o futuro e agradecer a minha teimosia, especialmente quando vejo que mudei o pensamento e a vida dos meus alunos de alguma forma. Eu gosto quando vejo que consegui atingi-los, tocá-los com as coisas que eu digo, sejam elas com embasamento científico, literário, experimental ou meramente "ilustrativo".

Gosto quando vou lá no Renovação (colégio base para meu TGI) e percebo que eles acreditaram em algo que ninguém punha fé, mas que com inteligência, dedicação e força de vontade aquilo agora existe e transforma a sociedade no meio em que estão inseridos. Gosto quando vou numa aula de dança e vejo que os alunos se transformam ao passar por ela, não só motoramente mas emocionalmente. Gosto quando dou aula de GL em alguma empresa e depois da aula os alunos me procuram para perguntar o que eu recomendo para uma vida mais saudável. Gosto quando meus alunos conscientizados compreendem a importância e a lógica do seu treino e o fazem com dedicação, amor e cuidado a si próprio.

Por estas coisas é que ser educador é mágico, mas com certeza deve ser bem mágico nas férias ser engenheiro, pq pelo menos dá para tirar uma graninha de verdade...rs

Férias que eu queria agora!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Esquecendo

Se liga na minha sorte de hoje: "A felicidade nada mais é do que boa saúde e memória fraca"

Será que é por isso que eu sempre me sinto tão bem??? rs De fato, o meu coração não esmoresse com lembranças amarguradas. Não exatamente pelo fato de eu ser uma "perdoadora" convicta, mas acho que é pq eu sou desmemoriada. Não dá para guardar raiva se você não lembra! Mas também, você é feito de trouxa pela mesma razão uma centena de vezes...

Bem, vou pensar seriamente a respeito deste custo-benefício!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Acorda cedo, acorda agora

Se arruma logo e vai... trabalhar!

Bem, na verdade este é um trechinho de um poema da Bia, quando estávamos na sexta série e ela ganhou um concurso de poesia. Mas o original dizia se arruma logo e vai pra escola. Bem, a vantagem do "vai pra escola" é que você pode simplesmente dar o cano sem dar satisfação pra ninguém. E no trabalho, não tem jeito.

Eu estava aqui pensando que eu não sei como a gente aguenta esta vida. A gente não, pq eu simplesmente não aguento. Começa por acordar antes do sol. Sério, isso devia ser considerado falta de educação! O sol é maior, chegou primeiro e é meio que o dono da casa. Ninguém devia levantar antes dele. Anyway, você já levanta meio zonzo por ser tão cedo. E aí começa aquele furdunço mental; que roupa usar, o que comer, que aula dar... Uh, é melhor começar logo pq já são 5 horas. Bem, aí tenho que pensar na roupa da ginástica, e na toalha, e nos acessórios. E na porcaria da calcinha gigantesca que coloquei para dormir e que simplesmente não orna com a roupa da ginástica.

E a comida. Bem, quem mandou ser tão faminta né? A mochila depois do item comida fica do tamanho de uma casa. Eu realmente sinto fome de três em três horas e não é só pq dizem que faz bem. Se eu protesto de manhã e não levo as comidas para o resto do dia não adianta, eu acabo tendo que comprar na rua, o que resulta em gastar um dinheiro que eu não tenho e comer gororoba.

E lá se vai dormir um tantinho no ônibus, se matar para conseguir ir sentada no metrô, rezar para que nada pare no meio do caminho e enfrentar a subida infinita. Quando eu digo infinita estou quase falando sério. Eu subo uns dois lances de escada até a catraca (pq no Metrô Jd. São Paulo não tem escada rolante. Deve ser um bairro de atletas...rs), uma pequena rampa e mais um lance de escada. Um subida de 10 minutos bem ingreme que eu faço em 6 quando estou atrasada. Mais 4 lances de escada até a minha sala. QUATRO! Olha, eu não sou uma pessoa sedentária e considero a minha condição física razoável. Mas eu chego tão esbaforida, mas tãoooo esbaforida, que acabei por concluir que vale a pena acordar 10 minutos mais cedo e não ser obrigada a cuspir o pulmão no meu aluno.

E é assim que a gente pseudo-aguenta; com um pouco de garra, um pouco de paciência e um toque de bom humor ;]

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Superfície refletora

Vulgo espelho. Pois é, desculpe galera, mas hoje o papo é comigo mesma.

Cinthia, você precisa seguir o regime. Você precisa emagrecer! Sabe pq? Vou te dizer o pq:

- Pq você tem pilhas de roupas que só ficam bonitas se você estiver pelo menos 2 kilos mais magra (exemplos: blusinha azul que a Vivi me deu de aniversário, macacão preto de ginástica, vestido creme que você passou o natal, blusinhas brancas da handbook e etc)

- Sua cor de roupa preferida é branca e não preta como todo mundo pensa. E branco marca.

- Pq agora é inverno e comemos toneladas de coisas gostosas e calóricas. Se você não seguir o regime durante a semana vai se tornar uma verdadeira bola somando as guloseimas do final de semana.

- Pq você ama praia. E pq o inverno passa num instante. E logo logo você vai ter que começar a rejeitar novamente convites para viajar maravilhosos por causa destes pneuszinhos laterais. Você quer mesmo fazer isso?

- Pq agora não é só a balança ou as roupas que reclamam quando você come besteiras ou excessos. O seu corpo já começou a rejeitar isso. Não adianta você se defender com argumentozinhos baratos do tipo: "mas só tinha isso" ou "vi todo mundo comendo". Pão não te faz bem, nem leite, nem nada muito gorduroso. O chocolate tem uma medida certa e em geral não é a medida da sua vontade e sim a que você não vai ficar passando mal depois. Não se esqueça deste "passando mal depois" pq ele é real e não ilusório como a liberação de hormônios que te deixam alegrinha depois da comilança.

Enfim, já para a linha dona Cinthia! Passe novamente na nutri, leve uma comida de rabo dela, treine decentemente e não me obrigue a repetir este discurso.


Espelho, espelho meu... Existe alguém mais encanada do que eu? rs

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mundo Animal

Eu passei cerca de dos últimos 23 anos sem gostar de animais. Quaisquer. Todos estes pets sempre me deram a sensação de sujeira e e aprecio muito a vida inteligente com a qual é possível manter diálogo. Dezenas de animais de estimação já passaram pela família Bettim, e eu sempre os ignorei. Da Baby a Quitana, existiram a Nina, a Neguinha, o Nicolau e mais alguns outros que eu não devo me lembrar. A preferência dos entes queridos sempre foi pela ala feminina (provavelmente pelo xixi ser menos fedido. O que é compensado em mesma escala pelo maldito cio) e com exceção ao Nico, desde que me entendo por gente os bichinhos eram cadelas. Ninguém por aqui teve gato e nem coelho. Algumas tentativas com peixes foram realizadas, mas todas sem sucesso (eles morrem demais! Não dá tempo nem de você se acostumar com a presença dele!). Alguns loros também já passaram aqui pelo meu lar doce lar, mas também não se tornaram membros da família, assim como tartarugas, hamsters e etc.

Enfim, o que importa é que mesmo com todas as idas e vindas animais para a minha residência, eu nunca me apeguei aos bichinhos. Mas como eu sempre defendo; não cuspa pra cima! A vida é mesmo incrível, e qual não foi a surpresa de quem me conhece há algum tempo, ao me ver atracada com a bolinha de pelos dourada que se encontra neste quintal?

Mas gente! Não tem como não se apaixonar pela Meggie! Ela é muito esperta. Parece que entende tudo que falamos. É obediente. Fareja de longe quando estamos chegando e nos espera no portão. Ela faz festa e pede carinho, virando a barriga pra cima. O pelo dela é macio e dourado... Ai, poderia aqui ficar horas falando das características e qualidades da meggie-amor, mas acho que isso é coisa de gente muito apaixonada, rs, e eu não quero parecer assim tão ridícula!

E foi assim, que eu deixei todas aquelas idéias sobre os pets de lado e passei a apertar aquelas orelhas sem pestanejar! =)


domingo, 9 de maio de 2010

Bostinhas

Olha, se é fazendo merda é que se aduba a vida, o solo ao meu redor deve ser tão produtivo que se você cuspir nasce Pau-brasil.

Eu estava pensando estes dias no quanto eu faço merda. E olha, realmente não é pouco. Sempre faço alguma coisa errada. Sempre! Na vida inteira devo ter tirado uns dois 10 e com certeza estes foram por alguma desatenção do professor que não viu que eu fiz merda em um techo qualquer da prova. Se eu tenho duas escolhas, vou sempre pela pior. Dois caminhos, escolho o mais complicado. Dois paqueras? Putz, vou encontrar um terceiro que consiga ser ainda mais loser!

Que eu sou muito nostágilca vocês já sabem, mas vocês não tem idéia do tempo que eu gasto pensando nas coisas que já fiz e tentando me lembrar o que me passava pela cabeça no momento em que realizei aquela proeza. E não vá você pensando, caro leitor, que com proeza eu quero dizer algo fabuloso. Novamente, eu estou querendo dizer que fiz merda.

Eu já fiquei com uns caras, que PELOAMORDEDEUUUUUUS! Inficáveis! Dói até de lembrar. Será que é um lado boa samaritana que aparece vez ou outra? Ou alguma espécia de assistente social que de repente baixa por aqui? Que tipo de caridade que eu devia estar querendo dissipar pelo mundo? Nem eu sei...

E eu conto as coisas para quem não devia. E abro a porcaria da boca na hora errada. E me enfio em situações que, sinceramente, prefiro nem comentar... Fora os males para a humanidade que faço, incentivando gente babaca a ser ainda mais babaca, por não reprovar ou repreender certas atitudes.

E se estes cocozinhos vão repercutir mais adiante eu não sei, o que eu sei é que tudo pode ser visto com um pouco de bom humor, pq simplesmente a vida não precisa ser levada tão a sério. Precisa? E talvez este não seja um tipo de adubo? ;]

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Desbalanceio Afetivo

Certa vez um amigo me confidenciou que na opinião dele em um relacionamento uma parte sempre gosta mais do que a outra. Ele me deu muitos exemplos claros e evidentes, em que eu não pude nem contestar. Mas eu, na minha visão sempre sonhadora, defendi o meu pensar e sustentei a idéia de que sim, é possível as duas partes gostarem da mesma forma. Talvez elas demonstrem de maneiras diferentes, mas gostem o mesmo tanto. No fundo, eu não só defendo isso, mas também procuro isso.

Mas de alguma forma esta simples menção sobre um "desbalanceio" me fez pensar bastante nas minhas relações. Todas. Amigos, família, namoros e afins. Não cheguei a nenhuma conclusão. Não sei se gostei mais ou menos. Os sentimentos são critérios muito subjetivos, e de verdade, quem sou eu para julgar o que outra pessoa sente, quando eu não tenho idéia nem do que EU sinto?

Contudo toda esta filosofia me fez chegar a um ponto; se isso for mesmo verdade e sempre uma parte gostar mais do que a outra, eu prefiro ser a parte que gosta mais. Por maior que seja o sofrer e por maior que seja a dor. Pq você tem um desafio, uma meta, um destino. Uma conquista a fazer. E quem gosta menos sempre estará disperso, procurando em outros alguéns o que falta ali. E eu já estou cansada de procuras. De verdade. Afinal de contas não há no mundo algo que pague a minha tranquilidade =)

domingo, 18 de abril de 2010

Bem maior que o tempo

"E aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distânicas.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher."

Não tem preço estar com vocês. Não tem preço assistir de camarote a evolução e a felicidade de quem você ama. Não tem preço uma amizade que ultrapassa os limites do tempo, da mudança e do espaço.


Museu do Ipiranga - 2004

Aniver Bruno - 2008

Aniver Cin - 2009

Aniver Cin - 2010

Formatura Bruno - 2010

Mais uma conquista. Mais um sonho realizado. Mais um diploma na mão! =) Logo mais é você Bi.


AMO!!! Obrigada por vocês existirem.

sábado, 10 de abril de 2010

Na Mega

Ou seria na mosca?

Enfim, tanto faz. Eu sei é que eu andei sumida, mas eu tenho uma justificativa meus caros leitores: eu tenho trabalhado muito. Muito mesmo! Mas me recuso a discorrer sobre o assunto, principalmente por ser demasiadamente chato. Mas durante este momento workaholic, eu levantei uma questão que eu particularmente eu julgo bem interessante: O que você faria se ganhasse na megasena?

O legal desta questão é que ela tem um caráter filosófico embutido em si, que nem sempre é visível, mas que permeia toda a resposta. Pq, mesmo sem querer, você exprime o que há dentro de você quando fala dos seus sonhos. Você revela até onde vai o seu olhar e o seu horizonte. Você abre sua vida bem mais do que parece. Enfim, os colegas responderam coisas diversas. Investiriam em terras, publicidade, canais administrativos e etc. E a minha resposta que juro, surpreendeu até a mim mesma!

Pq quando somos pegos de surpresa em alguma questão, há dois tipos de resposta: as extremamente sinceras e as ensaiadas, repetitivas ou os famigerados clichês. Como já faz um tempo que eu ando trabalhando nas questões acerca da honestidade em relação a mim mesma e por não ter pensado no assunto antecipadamente, ouso dizer que a minha resposta veio bem lá do fundo do meu íntimo: Eu faria exatamente o que eu já penso em fazer, mas em grande escala (Empresa de Ginástica Laboral, Academia e Viagens) e investiria de alguma forma em educação, para tentar ajudar as pessoas.

Sério, eu não sou uma pessoa boazinha. Muito menos altruísta. Eu não fico com fome para dar pão às criancinhas. Mas é a mais pura verdade o que eu faria com muito dindin, simplesmente pq eu acredito na educação e acredito em um mundo melhor.

Óbvio que eu faria muitassss outras coisas (especialmente por lazer), mas isso é assunto para um outrooo post...

Mas e vocês? O que fariam com 47 milhões a mais na conta?

Alladin compartilhando o pão - Uma cena que eu não esqueço =)

sábado, 3 de abril de 2010

Agora que já passou...

Bem, antes do meu aniversário eu pensei em dar umas dicas do que eu realmente gostaria de ganhar. Mas sabe, achei injusto, afinal, tanto o leitor do meu blog quanto os meus outros amigos devem me conhecer o suficiente para comprar algo legal pra mim. É esta a função do presente. Tem horas em que eu prefiro sim ganhar dinheiro, mas não pq quero escolher algo para comprar eu mesma, e sim pq possivelmente estou afundada em dívidas. Mas de qq forma, eu sempre achei que a escolha do presente revela muita coisas sobre a pessoa que o comprou, a pessoa que vai receber e o vínculo entre as duas.

Pode reparar; você não daria calcinhas para uma pessoa não muito íntima. Ótimas opções para os que não conhecem bem o presenteado são toalhas e sabonetes. Pq banho todo mundo tem que tomar! rs

Bem, mas eu tenho uma lista mental de coisas que estou precisando e que teriam sido bem vindas no assoprar de velinhas, mas que não vieram e serão igualmente bem vindas em outras datas:

- Roupas de Ginástica - Gente, eu realmente preciso de muita roupa para trabalhar. Muita! Tops, leggings, blusinhas e camisetas dry fit, tooodas bem vindas!
- Bolsa de Academia - Pq eu preciso carregar tudo do item acima e mais um pouco.
- Livros e Dvds - Simples, eu gosto muito de ficar em casa. Ler e ver filmes são práticas terapêuticas e enriquecedoras.

- Jogos de Tabuleiro e Quebra-cabeças - Bem, o meu lado criança não me abandona. Nunca! rs

E por este caminho, acabei percebendo que não comentei sobre as delícias de páscoa. Huuuum, óbvio que o chocolate é o grande principal, mas também tem espaço para outros quitutes (e não venha me falar sobre o real significado, Jesus e estas coisas religiosas. Eu deixo este ponto para ser tratado pelos filmes da sessão da tarde e pelas igrejas espalhadas por aí a fora) como a colomba pascal e o peixinho (eu não como bacalhau). Mas voltando ao grande vilão (pq sim, pra minha balança o chocolate é e sempre será o vilão), hj em dia há tanta variedade, sabores e tipos que eu só vou comentar alguns dos meus favoritos.

- Especiais - Leia-se como caros. Cacau Show, Kopenhagen, Ofner, Munik. Huuuum! Parece que os cifrões são aditivos ao sabor. Bom demais.

- Caseiros - Bem, estes são os favoritos da maioria. Podem ser trufados, com ou sem recheio, mas tem aquele gostinhoooo especial. De mãe. Eu aprovo. E adoro!

- Industrializados - Os bons e velhos de todos os anos. Das marcas famosas que ficam penduradinhos nos supermecados. Para mim ficam no ranking: MMs, Bis Branco, Batom, Kinder Ovo e Sensação.

Em resumo, tudo isso me faria mais feliz sim! E ainda bem que eu só faço aniversário uma vez por ano e que o coelhinho não vem muito pra estas bandas ;]