domingo, 8 de agosto de 2010

Problema seu

Lembra daquela frase " Você pra mim é problema seu"?
E tem uma outra, mais elaborada, que eu conheci por intermédio da Tico: "Existem dois tipos de problema: os meus e os seus. E este é do segundo tipo..."

Bem, o meu questionamento de hoje mais uma vez envolve a relação das pessoas com o seus respectivos umbigos. Me diga, amigo leitor, quando e por que um problema deixa de ser alheio e passa a ser nosso? E em quais situações um problema deixa de ser nosso e passa a ser alheio? Onde fica esta linha imaginária que divide a responsabilidade?

Se a minha dúvida ainda não se fez clara, eu explico, pode deixar. A minha questão real é saber o quanto nós, seres humanos, somos capazes de nos envolver com as coisas. Coisas que podemos deixar passar.

Pq há certas coisas que você não é capaz de ignorar: a dor direta e implacável no seu próprio corpo ou a fome em seu estômago. Estas coisas fisiológicas e diretamente relacionadas a você. Mas e quanto ao resto?

Você é capaz de ignorar a fome dos mendigos da sua cidade? Ou o frio? Ou quem sabe o esquecimento de uma tarefa importante do seu colega de trabalho... Você é capaz de dar de ombros ao problema do seu amigo, que está em uma mesa qualquer de bar a lhe contar?

Se estas coisas ainda não fizeram o menor sentido para você ainda, caro leitor, eu explico mais uma vez, pq hoje eu tenho mesmo a sensação de não estar sendo o suficientemente clara.

O único fator que pode diferenciar um problema seu de um problema meu, querido, é o fato de alguém se importar. E foi uma médica, a Dra. Ana Sato, uma grande amiga, quem me ensinou sobre a arte de dar importância.

Há muitos momentos na vida em que podemos fazer tudo, tudo mesmo, para resolver um problema alheio. Aliás, muitas vezes, como eu costumo dizer, se estivesse em sua própria vida aquele problema nem mesmo existiria. Mas como ele é do outro, tanto faz.

Pq só há um ponto em que esta sentença possa ser alterada e é no pronome. Quando nos importamos os problemas deixam de ser apenas dos outros, eles passam a ser nossos! Dormem nas nossas casas, se engalfinham em nossos pensamentos, fazem parte do nosso cotidiano...

E para entrar na ala da importância meus caros, só existe um caminho, uma ferramenta, e ela se chama amor. Amor em suas nuances e variações: de pai ou mãe, de amigo, de namorado. Amor pela sua sociedade, pela vida humana ou pela vida em si. Amor. Just it.

E acredite, o amor não acontece, ele é construído, mas para construí-lo não é preciso querer estar perto, é preciso querer amar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Minguada

Eu estou um pouco cansada...
Das minhas brigas intermináveis com a balança.
Da minha contínua preguiça em desacordo com meus ideais.
Da pluralidade da vida e tantas variáveis.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

In Natura

Há uns posts atrás eu comentei o quanto a tecnologia realmente me impressiona. Novidades e coisas nunca antes imaginadas nos deixam em êxtase não é mesmo? Mas tem uma outra coisa que sempre me faz arregalar os olhos, e esta coisa se chama natureza. Não é de impressionar que seja tudo tão perfeito? Que os ciclos sejam harmônicos, que as reações aconteçam em cadeia, que tudo seja tão sincronizado? Eu sei lá se você acredita em Deus, se você acha que tudo isso é uma coisa que só podemos dar um "ar celestial" ou qualquer outra coisa. No fundo, não importa qual seja a sua visão; é preciso ser muito tapado para discordar do quanto a natureza é realmente fabulosa. Eu, ao contrário da natureza, não sou tão brilhante, e foi ao olhar para uma banana (mais ou menos como Newton e a sua maçã) que eu desenvolvi este post.

Você já reparou que a banana é uma fruta que já vem com embalagem?

E com embalagem eu não quero dizer casca! É pq parece que ela já nasceu para ser transportada na bolsa! Perfeita para qualquer hora. Deste modelo também existe a maçã, goiaba, pêssego ou nectarina. A pêra não pq amassa! E a mexerica? Bem... ela também tem uma "embalagem facilitex", mas não dá para ser consumida a qualquer hora por causa do cheiro. Massss por outro lado, dá para dividir com os colegas e cai muito bem como sobremesa (e olha que eu sou expert neste assunto, rs). Também tem a noz. Mas como é que será que comiam a noz antes de inventarem a porta, hein?