quinta-feira, 24 de abril de 2008

É dia de feira, quarta-feira, sexta-feira, não importa a feira!

É dia de feira, quem quiser pode chegar...

Pior que é assim mesmo, em feira todo mundo pode chegar. E quando eu digo todo mundo, estou incluindo até a mãe do Igor (rsrs). Juro que nunca trabalhei tanto que nem nesta Abrin. Não parei de digitar um segundo, nem conversar deu, e a minha horinha de almoço passou voando.

Vou explicar td desde o começo, agora que já desabafei! rs

Eu, de vez em sempre, faço uns trabalhos free, para ganhar um dinheirinho a mais. Geralmente feiras, congressos e coisas do tipo. Esta semana eu dei um cabulão na faculdade para fazer a Abrin, feira de brinquedos. A Abrin é uma feira legal, com coisas bonitinhas e tal, e geralmente pouco movimentada, tem lá seus picos, mas nunca foi como neste ano...

Mas trabalhar muito a gente dá conta, chega morrendo em casa mas depois de uma boa noite de sono está td parcialmente resolvido. A questão é que isso acontece na minha vida de vez em quando, a cada três meses e olhe lá. São no máximo quatro dias seguidos e a vida continua normalmente depois que a feira acaba.

Só que não é assim pra todo mundo... O meu irmão por exemplo (como a maioria das pessoas que trabalham com eventos) faz disso uma rotina. Eu sei que vcs devem pensar que não, mas existem feiras e eventos todos os dias numa cidade como São Paulo, e com os mais variados temas. Os pavilhões grandes como o Center Norte e o Anhembi raramente estão vazios. E lá estão as mesmas pessoas trabalhando, os seguranças, as meninas dos stands, o pessoal da limpeza, e claro, nós da recepção. É muito raro mudar, sempre as mesmas carinhas e todo mundo se conhece. É dificil entrar para este mundinho, pq ele funciona única e exclusivamente na base da indicação

Eu comecei esta história para explicar pq eu gosto muito do conceito profissão e é nele que eu acredito que irei encontrar a realização para a minha vida. Tem gente que sonhar em casar, tem gente que sonha com filhos, e eu sonho mais do que tudo em me realizar profissionalmente.

Isto não consiste só em ter um bom emprego, bem remunerado, com férias, estabilidade e td mais. Isso tbém engloba ser feliz fazendo o que faz, e no meu caso, mudar a vida das pessoas, para melhor.

Para quem não sabe eu faço Ed Física, e apesar de todas as minhas inseguranças eu amo o que escolhi. É uma área que está cheia de descobertas, e eu quero estar envolvidíssima no futuro desta ciência.

Mas o que isto td tem a ver com as feiras?

Bem, eu preciso explicar para o mundo pq eu não vivo de feiras (que é algo bem mais rentável e simples do que viver de Ed Física)! Eu tenho um sonho, e digitando convites eu não vou conseguir realizar ele. Eu quero educar, eu quero transformar, e eu quero ser bem mais do que eu já sou. E isso para mim vale muito mais do que dinheiro

"É uma ilusão de alguns cientistas pensar que o caminho para um mundo melhor passa pela multiplicação das pesquisas. Já sabemos demais. Se usássemos um centésimo do que já sabemos o mundo seria maravilhoso. O que nos falta não é conhecimento. É amor. Para isso sou educador." - Rubem A.

É o meu sonho, mas eu estou tendo muito, MUITO medo. Me desejem sorte, pq eu vou precisar!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

A vida é assim

A dúvida, o conflito e a mudança são caminhos tortuosos, mas sempre resultam em estabilidade e evolução.

Eu vou sentir muita saudade...

domingo, 20 de abril de 2008

Triiim - Tem mensagem pra você!

Meu celular é um aparelhinho de muitas histórias. Ele já é velhinho e eu passei um bocado de tempo me comunicando por ele. Adoro, aliás. Ele já me é familiar, é de fácil navegação, eu mando msg em instantes e sei todos os comandinhos dele. Isso é importante pra mim pq eu sou meio lerdinha pra estas coisas, e demoro um pouco para me acostumar com novas ferramentas e tecnologias.

Mas como eu ia dizendo, ele tem muitas histórias. Umas boas, outras más, mas todas de muita contribuição para o que eu sou hoje. Esta temática teve início por causa da Marina. Ela é um poço de curiosidade, e mesmo com anos de amizade eu nunca deixei ela fuçar direito no meu celular. Eu não gosto, e não deixo mesmo! As mensagens foram escritas para mim ou por mim, a agenda telefonica tem os meus contatos e o calendário esta intimamente ligado ao meu cotidiano, resumindo, não é da vida de ninguém. Mas ela sempre dá um jeito quando eu estou distraída de pegar ele (mesmo eu já tendo explicado para esta tchuchuca mil vezes a importância do conceito privacidade). Enfim, a gente acabou comentando o quanto o meu celular é rico em histórias minhas. E claro, isto tem uma justificativa. Eu sou nostálgica. Adoro lembrar. Pra mim, recordar é viver! É fazer a saudade ser uma coisa gostosa e trazer pra mais perto d'agente o tempo que não volta mais.

Com isso eu deixo lembranças sempre no meu celular. Pra vocês terem uma idéia tem mensagem desde 2005, porque eu consegui jogar do meu antigo celular pra este algumas. E eu amoooo!

Se for parar para pensar, as mensagens que estão nele contam fases da minha vida. Amores, amigas, segredos... MUITOS segredos! Nas mensagens as vezes eu consigo exprimir um carinho que não consigo pessoalmente. Falar coisas pequenas e delicadas. Coisas do fundo do coração.

Eu sou envergonhada mesmo, e é muito mais fácil mandar uma mensagem do que fazer uma ligação. Na ligação você corre o risco de ficar sem assunto, na msg você tem a medida exata e pode escolher as palavras com bastante cuidado, para ter realmente o significado que você quer.

Eu já tive muitos problemas por causa do meu celular. Com minha mãe ligando pra ele sem parar, com ele sem bateria, com ele sem crédito (seeempre!), mas principalmente com as lembranças que ele carrega e com as mensagens que eu faço questão de manter lá. Podem me achar besta, mas eu gosto mesmo. Quando eu estou sozinha nas minhas muitas horas de trânsito são elas, as mensagens, que me fazem dar risada, lembrar de pessoas especiais, resgatar sentimentos antigos e me divertir vendo que a vida passa, e que a gente não tem nada realmente nosso, a não ser nós mesmos.

Hoje eu gostaria de reviver muitas das mensagens que tem no meu celular. Gostaria de lembrar dos momentos, viver tudo dinovo, do mesmo jeito, só que aprendendo 10 vezes mais, sendo 10 vezes mais livre, 10 vezes mais ingênua e 1000 vezes mais eu mesma.

E eu não apago! Não quero ver as suas e não venha você ver as minhas! rs

sábado, 12 de abril de 2008

A minha atividade favorita

É triste abandonar algo que você gosta muito. Por mim o dia teria 48 horas para que eu pudesse dormir pelo menos 12 (e ficar feliz), poder continuar morando longe (e gastar as minhas 4 horas habituais de trânsito), comer, estudar e ficar com minha mãe e meu namorado com tranqüilidade, poder ligar para meus amigos que não tem tempo, ficar na internet, trabalhar, ir pra faculdade, fazer aulas daquelas coisas todas que eu queria fazer, e principalmente, dançar.

Eu nunca gostei tanto de nada como eu gosto de dançar. Eu me sinto leve, e como o Jaime Arôxa sempre diz, parece que eu vou pra um mundo onde não tem estas coisas ruins que a gente sempre vê. Não tem Isabela jogada do sexto andar, não tem poluição e aquecimento global, não tem fome quando tem comida sobrando... No meu mundo de dança todos são amigos, ninguém tem maldade e nem quer trapacear o outro, ninguém se sente melhor ou pior e todo mundo é livre. No meu mundo de dança, os corpos são ferramentas de comunicação onde não existem mal entendidos, casa toque é uma nova descoberta e tudo isso ainda é embalado por uma música.

Claro que o meu mundo de dança nem na dança existe, pq na dança de salão 90% das pessoas são falsas, 70% trapaceiras, e é difícil achar alguém que dance pra si e não pra aparecer. Eu digo isso pq eu mesma gosto de aparecer.

Mas mesmo com todas as coisas que existem na dança e toda a competição que ela envolve (mesmo sem ser competitiva) eu sinto saudades. Desde que a faculdade mudou pra noite eu não tenho feito aulas de dança. Agora tem sim coisas boas; ensaios, montagem de coreografias e outras coisas, mas não tem as aulas em que eu aprendia tanto, não tem as rodas, não tem os alunos... Eu sinto muita falta da academia e a tendência é sentir cada vez mais. Podem dizer o que quiser das escolas Jaime, mas aquele predinho na Parada Inglesa foi um lar pra mim e ultimamente eu tenho me emocionado muito quando vou lá. Até as paredes, que hoje tem cores diferentes, me fazem falta. Eu adoro lá de tarde, quando o sol que bate na sala de cima, adoro o chão que é uma madeira macia e não é gelada, e adoro até as coisas bruxas... É engraçado né?

Não quero dizer com isso que eu não ame a minha nova casa. Na nova casa tem pedaços de mim, detalhes que eu ajudo a fazer, cor de tinta que eu ajudei a escolher...

Mas com ou sem nova casa, eu meio que parei de dançar. E pra falar a verdade isso já está me fazendo mal. Eu sonho com dança, penso em dança, e gasto todas as minhas horas livres vendo vídeos e falando de dança...

O que eu sei mesmo é que já estou sentindo muita saudade...


Eu e o Lê, dançando por aí!



"Quando somos crianças, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo."

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Pq mudar é preciso!

Sabe, eu sou uma pessoa preguiçosa. Na verdade eu nem sei pq eu escolhi fazer Ed Física pq em nenhum momento do dia eu acho mais gostoso praticar esportes do que dormir... Eu adoro não fazer nada, adoro ficar na internet, adoro filmes e vídeos, e pra finalizar, eu adoro mais do que todas estas coisas, comer. Enfim, todas aquelas coisas que não requerem o mínimo de esforço físico são bem vindas. E pra ser bem sincera, quando o assunto é praticar atividades físicas eu sempre quero fazer alogamento e dançar. Td bem que eu gosto tbém das outras áreas, mas tem aquele processo interminável de evitar a fadiga... rs

Claro que quando é pra trabalhar o papo é outro. As questões saláriais envolvidas no processo de trabalhar são extremamente estimulantes, e como eu sou bem responsável quando o assunto é compromisso, eu me disciplino e jogo a minha querida "pri" pra escanteio.

Caso contrário, eu fico preguiçando, preguiçando, até que finalmente chega a hora de ir para a faculdade, eu não fiz nada o dia todo; não procurei emprego, não li meus artigos para o TGI, não estudei para as provas, não fiz os trabalhos, e nem tive nenhuma idéia genial de como ficar rica da noite pro dia.

Perco todo o meu dia e assim a vida vai passando! Até os meus 21 anos já chegaram! E eu que pensei que eles demorariam tantoooo! rs

A questão é, eu preciso mudar, e eu quero mudar! Por isso tomei uma decisão inteligente e vou matar dois coelhos de uma vez só.

Segunda-feira vou me matricular numa academia. Numa qualquer não, na mais próxima da minha casa que por sinal é uma bem carinha. Mas td bem, pq aí funciona como incentivo. Já que eu vou pagar e caro, não vou ter coragem de faltar, então a partir de segunda, às 5:30 da manhã, advinhem só quem vai estar de pé???? EUUUUU!

E assim, além de voltar a malhar, eu vou voltar a acordar cedo!

E agora, apenas me desejem sorte! =] Pq eu vou precisarrrr

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Desesperada

Não ter nenhuma linha do seu TGI escrita até os 45 do segundo tempo..., não é uma sensação nada agradável!