Há certas coisas que precisam ser feitas. Por mais que sejam dolorosas, por mais que sejam difíceis, por mais que magoem quem nós amamos.
Faz tempo que eu penso em sair de casa. Faz tempo que eu acho que a minha personalidade não cabe mais aqui. E já faz tempo que eu me tornei pragmática demais para viver com a minha mãe. É uma disputa de território que deixa claro que eu devo sair. Mas eu simplesmente não saio. Pq tenho medo de me arrepender, pq tenho medo de não ter dinheiro, pq sei que vou sentir saudade e pq já sou absolutamente consciente de que terei muito, mas muito trabalho.
A minha mãe não é uma má pessoa. Ela faz tudo o que pode por mim e já fez até o que não podia. E estes esforços não são nunca esquecidos, por mais que ela acredite que sim. Eles correm no sangue das minhas veias, eles permeiam todas as minhas atitudes e pensamentos. É um tipo de trauma, daqueles que te fazem ser quem você é. Mas ela é uma pessoa muito difícil de conviver. Ela é a dona da casa e nada, nem a racionalidade dos fatos, é capaz de fazê-la mudar de idéia. Ela te desrepeita o tempo todo, em pequenas proporções. Ela te liberta de um lado e te prende do outro e todos os meus sentimentos em relação a ela são confusos, incluve o amor.
E com a chegada deste final de ano eu sei que terei que fazer um balanço das minhas metas e conquistas e por mais que eu fique adiando, eu terei que sair de casa. Pode não ter sido em 2011 e pode ser que isto ainda não caiba em 2012. Mas eu sei, dentro de mim, que quanto antes melhor.
Faz tempo que eu penso em sair de casa. Faz tempo que eu acho que a minha personalidade não cabe mais aqui. E já faz tempo que eu me tornei pragmática demais para viver com a minha mãe. É uma disputa de território que deixa claro que eu devo sair. Mas eu simplesmente não saio. Pq tenho medo de me arrepender, pq tenho medo de não ter dinheiro, pq sei que vou sentir saudade e pq já sou absolutamente consciente de que terei muito, mas muito trabalho.
A minha mãe não é uma má pessoa. Ela faz tudo o que pode por mim e já fez até o que não podia. E estes esforços não são nunca esquecidos, por mais que ela acredite que sim. Eles correm no sangue das minhas veias, eles permeiam todas as minhas atitudes e pensamentos. É um tipo de trauma, daqueles que te fazem ser quem você é. Mas ela é uma pessoa muito difícil de conviver. Ela é a dona da casa e nada, nem a racionalidade dos fatos, é capaz de fazê-la mudar de idéia. Ela te desrepeita o tempo todo, em pequenas proporções. Ela te liberta de um lado e te prende do outro e todos os meus sentimentos em relação a ela são confusos, incluve o amor.
E com a chegada deste final de ano eu sei que terei que fazer um balanço das minhas metas e conquistas e por mais que eu fique adiando, eu terei que sair de casa. Pode não ter sido em 2011 e pode ser que isto ainda não caiba em 2012. Mas eu sei, dentro de mim, que quanto antes melhor.
Um comentário:
Eu entendo bem seu ponto de vista. Tem momentos que eu começo a cuidar daqui de casa como se fosse só minha, e tem coisas que meus pais ou minha mãe também no caso, não gosta ou não quer que eu faça, simplesmente porque a casa é dela, enfim ela que construiu isso e talvez eu esteja chegando á uma idade em que eu precise construir minhas coisas. Mas sei que vai demorar para que isso aconteça, só espero que logo ...
Beijos boa sorte e feliz 2012!
Postar um comentário