sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Bum!

Eu sou uma pessoa muito explosiva, e tenho tentado melhorar. E se existe alguma parte boa nisto, é que raramente eu guardo mágoa, e passados nem 5 minutos depois que eu bufei de raiva, já está tudo bem. Mas eu acredito que tenho magoado algumas pessoas, em especial uma das que mais amo no mundo, que faz tudo por mim, que me busca no ponto, que me prepara lanche, que me cobre de noite, que abraça da melhor maneira que alguém pode ser abraçado, que enxuga as minhas lágrimas, que me escuta, que me melhora, que me ensina, que me ama verdadeiramente, que me entende, que me aceita, que se preocupa comigo, enfim, você Lê, que eu ainda não encontrei palavras para explicar o quanto tem e merece todo o meu mais profundo e sincero amor.
Eu comecei a pensar nisto pq entrei no blog da porta-bandeira hj, e li um texto, muito lindo e muito triste, e que me fez chorar que nem criança na frente de todo mundo no trabalho. Eu não contive as emoções e dele eu quero realmente conseguir extrair a lição de nunca machucar quem eu amo; e eu amo você!
Pra se pensar...

Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneirochega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposapara ver o lindo caminhão que compraradepois de longos e árduos 20 anos de trabalho.Era o primeiro que conseguia comprardepois de tantos anos de sufoco e estrada.A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.
Ao chegar à porta de casa,encontra seu filhinho de seis anos,martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e,sem hesitar, completamente fora de si,martela impiedosamente as mãos do garoto,que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho,mas pouco pôde fazer.Chorando junto ao filho,consegue trazer o marido à realidade, e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados. Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão,que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados. Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância. Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele, e que a lataria do caminhão não tinha estragado.
Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai.
Ao que o menino pergunta:- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?
Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos,e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos. Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes, a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.Não há nada pior que o arrependimento e a culpa. Pense nisto!

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