segunda-feira, 5 de julho de 2010

Canalhices a Parte

Eu realmente seria uma boa pessoa, se não fossem alguns ínfimos detalhes. Não é certeza, mas tenho uma leve suspeita que todo mundo tem um lado um pouco canalha da vida. Alguns mais, obviamente. Em especial os homens (aquele bando de safados!rs). Mas de qualquer forma, como eu sempre abro a minha vida pra vocês, eu vim mostrar o meu lado canalha, que obviamente não é muito bonito, mas que sim, ele existe!

Eu sou uma destruídora de lares.

Bem, eu vou ser recriminada por toda minha vida por conta desta confissão, mas a verdade é que eu sou um pouquinho destruidora de lares. Não que eu procure destruir relacionamentos, ou me envolver com homens casados, não é isso. Mas eu sou uma pessoa livre, e não levo a culpa para casa se ela não for de fato minha.

Estive pensando nisso por conta de discussões com amigos a respeito de pessoas casadas que saem piriguetando por aí, e quer saber? Cada um é responsável por suas atitudes. Eu vou continuar me esforçando para ser o mais bonita e interessante possível, e talvez pela minha carência, vou jogar um charme no ar, se o seu marido pegar meu bem, eu sinceramente não tenho nada a ver com isso.

Eu finjo estar bem mais interessada do que realmente estou.

Bem, eu gosto de ter um jeito meigo de ser. Posso estar querendo matar o cabra por me ligar em horários nada a ver ou por pura e simplesmente existir, mas eu sempre vou responder com um sorriso maroto e dizer que estou feliz. Pq? Sinceramente eu não sei. Acho que estou acostumada a fazer o tipo boa-menina-que-se-apaixona-perdidamente-em-dois-dias. E dar corda até certo ponto é um aspecto da minha insegurança. Um aspecto que eu juro que vou tentar melhorar.

Eu tenho umbigocentrismo.

Bem, dizem por aí que pimenta no fiofó dos outros é refresco. E acho que concordar, pelo menos em parte, com este dito popular está ligado ao meu singelo egoísmo. Mas eu tenho lido muitas coisas últimamente. Coisas que estão me fazendo repensar o meu modo de viver. E não teria muito mais sentido falar sobre justiça, humanidade e soliedariedade quando nos colocamos no lugar do outro? Pena que algumas vezes o outro já está ferrado na vida, e se colocar no lugar dele não é nada fácil, rs.

Mas eu acredito que o reconhecimento é mesmo o primeiro passo. E se for, este post representa o meu.

5 comentários:

Gab disse...

Taí uma pessoa sincera, que fala o que pensa e não tá nem aí.
Gostei.
Sempre achei que a culpa era do homem casado. Porque casado é ele e não nós não é.
hahaha
Beijo.

Leah disse...

Admiro a "coragem" pra se expor assim! Encaro de outra forma, entretanto, a coisa de relacionamentos com pessoas comprometidas. O problema não é necessariamente se sua moral lhe faz de vilão ou mocinho. O meu ponto é que não compreendo o porquê de se fazer isso consigo mesmo. Qual é a atração por uma pessoa que não respeita as pessoas com quem ela/ele se relaciona?

Cih disse...

Eu devo confessar que também faço essa cena de menina meiga etc,mas no fundo sou meio durona,insensível,só que é engraçado porque essa personalidade forte não combina com minha aparência,com o jeito que me visto,ás vezes eu deveria me vestir de preto e vagar como uma gótica louca por aí rsrs mas não sei se é cena,gosto de ser delicada e durona ao mesmo tempo,só não posso mostrar porque se não espanta,os homens gostam das coitadas,É.
Beijos Ci!

Ci disse...

Acho que não podemos julgar assim tão previamente Ta, pq já vi relacionamentos lindos começarem assim, qd a pessoa ainda namora ou é casada e darem certo depois, afinal de contas, casamentos terminam! Não acho muito correto, mas compreendo que muitas pessoas sejam inseguras e acredito que a vida é uma caixinha de surpresas, e muitas vezes, não sabemos o que esperar dela.

Ci disse...

hahahah Ci, os homens adoram as Sandys!!! rs
Acho que todas nós temos um pouco de duronas e de boazinhas, algumas mais outras menos =)