terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Mas... como posso dizer...

Tem coisas que são simplesmente difíceis de dizer. Às vezes são pequenas críticas, correções ou comentários que não soam bem ao ouvinte. E aí? Como ter jogo de cintura para falar o que precisamos sem acabar com o bom relacionamento, com o afeto ou amizade? Não tenho a menor idéia! Mas eu tenho idéia de situações que precisam disso:

Mau hálito - Esta é a mais óbvia e corriqueira. Quem não tem um amigo que esgota todas as suas balinhas de bolso? Bem, pra quem dança isso fica um tanto quanto pior, pq não tem jeito, a pessoa está ali, extremamente perto de vc, nariz com nariz praticamente... Durante a emergência eu penso em treinar apnéia, mas tem músicas que chegam a ter 5 minutos!!! Então eu tento virar o rosto parcialmente. Mas é a Lei de Murphy, se o cara tem mal hálito, certeza que ele gosta de conversar enquanto dança. E aí você tem que ficar sentindo aquele agradabilíssimo odor de peixe, responder as perguntas geralmente cretinas do cidadão (pq sim, o cara tem que ser mt, mas mt bom de papo para que eu curta conversar com ele enquanto danço...) e é bem provável que ele em meio a esta bagunça toda esqueça de te conduzir ou pise no seu pézinho. Enfim, pra quem eu devo fazer a reclamação deste moçoilo, ãh?

Inconveniência - Bem, tem gente que simplesmente passa dos limites. Este na verdade é um problema do qual eu sempre ouço falar, mas eu sinceramente, não sofro dele. A pessoa foi inconveniente comigo, já leva uma. Eu não tenho muita paciência e poucas papas na língua. No caso de você ser uma pessoa um pouco mais tolerante, deve optar por indiretas sutis ou fazer a reclamação para a alguém que tenha total liberdade para dar uma comida de rabo no fdp.

Roupa Feia - Bem, se a pessoa não for sua amiga, o problema não é seu. Na verdade, se for assim você ainda pode ganhar um motivo para rir (sem querer ser maldosa, mas já sendo)! Agora se é alguém que tem real importância... vc tem que falar. Talvez dando uma indicação de como você acha que ficaria melhor, comentando que ficaria bem tal peça em determinada ocasião ou ainda emprestando uma peça sua. Mas acho que neste caso o que mais pode ajudar é a expressão. Faça uma cara de enterro ou torça o nariz. Se você falar mal mas continuar rindo igual uma hiena ou a amizade termina pq a pessoa pensa que você está tirando um barato ou então vai achar que vc está falando por falar, e que na verdade o modelito está uma belezura.

Erros de Português - Quem me conhece sabe; eu não perdoo. Não consigo! Falou errado, escreveu errado, eu digo. Tento ser sutil, óbvio, mas não sei se consigo sempre. Não quero dar uma de sabida, mas eu prefiro corrigir e ser corrigida do que manter o erro para sempre. E me incomoda! Eu não assistia nem o Seu Creisson de tanta raiva que me dava!

Término de Namoro - É sempre delicado. Se você já não gosta mais, se conheceu outra pessoa, se pegou o parceiro no pulo, se não aguenta mais a família ou qq que seja o motivo. Eu sou a favor de jogar a real, mas pode abusar do eufemismo (mesmo que vc já estava no pé do altar, não vai sacanear e dizer pro cara. Diga que conheceu alguém e pronto. A pessoa precisa de consideração e não de um relatório completo da sua vida) E eu já tenho até um jeito de começar: uso aquelas frases de efeito do tipo "Precisamos conversar" ou ainda "É... (silêncio mórbido), acho que tenho algumas coisas para te dizer...". Eu vejo estas frases como um preparo psicológico. Mas elas não devem ser ditas com muita antecedência da situação, pq gera uma ansiedade, um estresse desnecessário. Eu fico em cólicas quando alguém avisa que tem algo para me dizer. Não avise. Chegue e fale logo. O estômago agradece.

Detalhes da Família - Bem, comentar algo a respeito de alguém que o ouvinte gosta muito pode ser realmente constrangedor, mas tem casos em que é inevitável, por exemplo: A mãe do seu melhor amigo tem sempre alguma brincadeirinha sem graça ou comportamento inadequado em relação a você. O que fazer? Ser curto e grosso com o dono da casa não parece realmente uma boa opção. Evitar de visitá-lo para todo o sempre só para não ter que ver a chata da mãe dele? É... a amizade vai se desvalorizar por causa de uma "bobagem"... Conversar com o seu amigo? Bem, talvez seja o que lhe resta. Mas como fazer? Bem, mais uma vez acredito que os eufemismos possam entrar em ação. Você tbém pode usar uma outra família fictícia ou real como exemplo, mas tome cuidado para ser igualzinho, caso contrário seu amigo pode ser burro o suficiente para não perceber...rs E aqui, dependendo do caso e do tamanho da chatisse do ente querido, pode ser que o seu amigo até concorde! Pq é póssível amar e achar chato ao mesmo tempo. Veja só a minha mãe....rs, eu a amo, mas é chataaaaaaaa...

E diante de uma destas (ou outras) situações adversas, boa sorte! =)

2 comentários:

Jorge Monteiro disse...

Cada uma que a gente passa né moça?
Temos sempre que usar o jogo de cintura, pra não magoar ninguem. Bjo

Cih disse...

Ahh adorei essa sua lista!! Eu sempre sou mto chata com essas coisinhas,e minha mãe diz,que quanto mais eu valorizo isso,mais eu atraio hahahaha!
Seus posts de desabafos tem mto a ver com as noias que eu tenho,eu sempre acho que ganho uma merreca e que não queria que a minha vida fosse assim.Meu professor do CFC chama isso de instinto humano da mulher,homens são sempre seguros,ou ao menos sabem esconder melhor do que nós rs!
Beijos e bom fds!